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16 de dezembro de 2010

"Estamos indo de volta pra casa!"

Presidente Lula marcará pedra fundamental da nova sede da UNE nesta segunda, dia 20

Os estudantes voltam definitivamente para o local chamado "a cada do poder jovem". Uma homenagem também aos ex-presientes das entidades e lideranças estudantis para celebrar a conquista de gerações

Na próxima segunda-feira, dia 20 de dezembro, às 16h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará o terreno da antiga sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro Ele estará acompanhado do governador do Rio Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. O espaço abrigou o prédio da UNE e UBES até 1964, quando foi invadido e incendiado pela ditadura, sendo posteriormente derrubado. Em 2007, os estudantes recuperaram o terreno.

Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes participarão do ato de lançamento da pedra fundamental que dará início à construção do novo prédio das entidades estudantis. “É uma data especial para os estudantes brasileiros. Esperamos muito tempo para podermos colocar de pé novamente essa que já foi chamada de ‘a casa do poder jovem’ e a ‘casa da resistência democrática’”, falou ao EstudanteNet o presidente da UNE, Augusto Chagas.

"A reconstrução da sede, no Rio de Janeiro, nada mais é, do que uma reparação histórica do que foi feito com as entidades estudantis nos tempos da ditadura. Nada mais correto do que o Estado brasileiro, na imagem do presidente Lula, na segunda-feira, devolver às entidades esse espaço de debate e de construção da democracia", pontua o presidente da UBES, Yann Evanovick.

No dia 21 de junho deste ano, a lei 12.260, aprovada por unanimidade no Congresso Nacional, reconheceu a responsabilidade do Estado Brasileiro pelo incêndio e demolição da antiga sede.

**CREDENCIAMENTO DA IMPRENSA
Os órgãos de imprensa interessados na cobertura do evento devem solicitar o credenciamento de seus profissionais até as 16 horas do dia 17 de dezembro de 2010, IMPRETERIVELMENTE.
Consultas podem ser feitas pelo site: http://www.imprensa.planalto.gov.br/exec/inf_avisoviagens.cfm


OUTRAS INFORMAÇÕES: WWW.UNE.ORG.BR

27 de outubro de 2010

Informação de qualidade e sem boatos

Eu nasci em 1986 e infelizmente não pude participar ativamente com meus alguns falecidos e outro ainda na atividade, amigos e camaradas que lutaram pela liberdade e democracia do Brasil, sempre houve dentro do meu coração uma vontade louca imensa de lutar contra o conservadorismo coronelista de minha cidade, que aqui é maestrado pelo DEM, passei por toda vida estudantil sentindo que me faltava algo, enxergava mesmo bem novo que aquela forma de poder da década de 90 era algo ruim para todos nós, sempre ficou claro pra mim que éramos bichos exóticos para os nortes americanos que de nos só queriam se aproveitar, mas isso mudou, os ultimo 8 anos no Brasil foram criados formas para fomentar a possibilidade de o pobre fazer faculdade, quantos conheço que a partir das descobertas da Petrobras foram empregados, como me orgulho da “Banana” que demos aos EUA no caso do Etanol, onde Bush queria que o presidente Lula concedesse de graça o direito e a formula do nosso álcool combustível, diferente do deles e bem mais barato de ser produzido, como o Brasil se orgulhou de ver o pais ser citado nas reuniões dos Gs. G-20. G-8 e demais Gs, o que foi Copenhague, o Brasil Estrelando um evento como esse, Copa do mundo e Olimpíadas salve nosso querido ministro Orlando Silva que junto a Lula fez com que a auto-estima do povo fosse as alturas, ate você que vota em Serra se sentiu orgulhoso vai dizer que não?
Não é blábláblá, diminuiu a miséria, aumentaram as oportunidades, tendo-se ainda muito que fazer, Lei Maria da penha, descoberta do pré-sal, prouni, tantas escolas técnicas saíram do papel inclusive a de cachoeiro, quantas novas universidades foram construídas, quantas vidas mudaram em 8 anos, e ele é taxado analfabeto ignorante, o que o sociólogo fez de legado para o Brasil?
É claro a diferença no trato das políticas publicas por parte dos partidos progressistas que apóiam a candidata Dilma, em qualquer lugar do mundo à crise foi tratado com fechar as torneiras e recessão causando enormes problemas ao povo, no Brasil diminui juros de produtos como geladeira, fogão e demais da linha branca, reduziu IPI para carros, ajudando população e indústria, e realmente a marolinha não trouxe maiores danos, inclusive podendo ajudar a Europa, imaginem os paises europeus tidos como a nata da civilização precisaram de nos considerados subdesenvolvidos, é como você estar devendo alguém e tempos depois emprestar dinheiro a quem devia sinal que você ta bem melhor não? Todo esse clima de orgulho tem que continuar, temos que mostrar ao mundo que o patinho virou Cisne. Agora em meio a isso tudo o conservadorismo tenta se apropriar da boa fé do povo utilizando da palavra de Deus para ludibriar o eleitorado, me pergunto porque nossas religiosos, sou católico, não cria programas atividades junto aos governos para ajudar a acabar com as maiores mazelas do Brasil, tanto dinheiro é doado, e quanto é realmente revertido para o povo? Aborto, união civil homossexual, nada disso é tarefa do presidente e sim do legislativo, a igreja esquece de falar dos tantos desempregados ex funcionários das empresas privatizadas, quantos desses no nosso estado órfãos da Vale, o candidato Serra e sua propaganda a 20 dias no mínimo não fala de nenhuma proposta só ataques e tentativa de desmoralizar Dilma, mas a cada ataque, a cada dedo apontado os outros 4 voltados para ele vinham a tona, tanto falou do aborto, e descobriram que sua esposa já fez e ate mais de um, sobre o casamento homossexual os partidos progressistas sempre defenderam a liberdade da orientação sexual, enquanto o conservadorismo da direita sempre se destacou contra, e agora na corrida eleitoral ele se diz a favor, mera intenção de ganhar votos, Erenice o grande fiasco seria jogada aos quatro ventos, mas como existe Paulo Preto e que fique bem claro a gravidade do caso Paulo Preto, não é para o Brasil problema ele ter desviado dinheiro da campanha do Serra, esse dinheiro saiu da principal obra do governo Paulista o rodoanel, que a meses atraz desabou parte do viaduto na rodovia, periciado descobriram que foi usado material de baixa qualidade, na ultima semana Serra fez de um ato errado de um manifestante atingi-lo com uma bolinha de papel e fita crepe um verdadeiro carnaval, veja quanta dificuldade há para marca ainda um exame no SUS e o Candidato por uma bolinha de papel fez tomografia e tudo mais. Por essa e outras voto Dilma13 e ofereço essa reflexão a você, caso seja a favor da venda de nossas empresas a conhecida privatização, e da mesma forma não consiga admitir que um pobre possa estudar na universidade vote em Serra e seja feliz, mas se sua dignidade não esta a venda, e você entende que eleição não é candidatura de Miss simpatia, e que o principal e acabar com a miséria e a pobreza extrema Dilma13 para o Brasil seguir mudando!

Thiago Tognere

24 de outubro de 2010

Informação de qualidade e sem boatos

José Serra e política social não combinam
Coluna do Leitor
revista carta capital
22 de outubro de 2010 às 11:08h
Vivemos em uma democracia política e, por se tratar de uma democracia, há lados nessa história. E qual o lado do PSDB-DEM-PPS e José Serra?

Atualmente de certa forma, não estão totalmente atrelados a burguesia industrial, em particular, a paulista, mas sim, em grande medida ao conservadorismo da política e da economia brasileira, ou seja, representam o projeto neoliberal no Brasil.

E isso, não é demérito nenhum, não é nenhum xingamento e muito menos um preconceito; é, sim, uma constatação e um legítimo direto que o candidato e a coligação tem de exercê-lo.

O que seria o neoliberalismo? O projeto neoliberal está centrado em reformas que ampliem as ditas forças criativas do mercado. Neste sentido, propõe como eixos fundamentais a liberalização dos mercados através da desregulamentação e a privatização de empresas estatais como forma de retomar o crescimento com aumento da eficiência e melhora na distribuição da renda.
Por Paulo Daniel

Para tanto, é imprescindível que reformas como ajuste fiscal, liberalização financeira e abertura comercial sejam realizadas. Nessa esteira, as grandes corporações globais passaram a adotar padrões de governança agressivamente competitivos, além do que, subordinaram seu desempenho econômico ao mercado financeiro.

Com a intensificação da concorrência global, não somente acelerou o processo de financeirização, como ampliou a concentração de riqueza e renda. Ampliando ainda mais a desigualdade entre aqueles que vivem da sua força de trabalho e os donos dos meios de produção.

No Brasil essas reformas foram realizadas com grande ênfase e êxito pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, entretanto, seu único resultado concreto, foi a estabilidade monetária financeira.

Os crescimentos medíocres obtidos na era FHC são reflexos das políticas fiscal e monetária contracionistas, ou seja, baixo gasto social e investimento público (entenda-se ajuste fiscal), bem como, crédito com altas taxas de juros, nada mais do que a receita neoliberal aplicada a sua exaustão.

Além do baixo crescimento do produto brasileiro, daí também decorre pouca geração de emprego, aumento da desigualdade social e queda do poder aquisitivo dos salários, em particular, do salário-mínimo.

A concepção política e econômica, a qual Serra celebra, está centrada na ampliação da concentração de renda e riqueza via o processo de financeirização e nas reformas liberalizantes, quanto ao Estado; continuará como parceiro inseparável do capital; pois o único “Deus” ao qual se poderá servir será o mercado, em especial, o financeiro.

Nas eleições presidenciais deste ano, Serra que representa o neoliberalismo, fez promessas que deixaram o conservadorismo econômico e político de cabelo em pé, como por exemplo, aumento do salário-mínimo de R$600, aumento aos aposentados de 10% e criação do 13º.ao Bolsa-família.

Pela lógica conservadora, afirmaria que não haveria dinheiro para tal feito, pois implicaria em deficits crescentes nas contas públicas, mesmo que venha a diminuir os cargos comissionados do governo, algo que dificilmente aconteceria em seu governo, haja vista, suas nomeações no governo de São Paulo.

Imaginando ainda que Serra insista em executar as promessas, essas seriam tão somente só para o ano de 2011, conforme o candidato e o seu plano de governo afirmam. Os anos vindouros seriam de ajuste fiscal, conforme o preceito liberal, ou seja, a tendência do aumento poder de compra do salário-mínimo, dos aposentados e do Bolsa-família se desmancharia no ar.

Uma outra constatação de que o PSDB e seus aliados representam o conservadorismo econômico, além de observar as políticas contracionistas de FHC, é importante constatar o deficit nominal zero muito comemorado pelo então governador de Minas Gerias, Aécio Neves e a ampliação do programa de privatização de José Serra em São Paulo, enquanto governador do estado.

Ao proclamar essas promessas fajutas para apenas seu possível primeiro ano de governo, Serra presta um desserviço à política econômica e social brasileira, pois focaliza e não universaliza as políticas públicas, não desenvolve a valorização continuada do salário-minimo e da renda dos aposentados e, principalmente, por conta do possível e certo ajuste fiscal nos anos seguintes, que é intrínseco ao projeto neoliberal, não ampliaria o investimento público, tendendo assim, a uma redução do produto interno brasileiro, da renda e do emprego.

Portanto, não existe política social, mas sim ilusionismo monetário, esse tipo de prática não contribuí para reduzir ou exterminar a miséria e a pobreza em nosso país e muito menos para se quer discutir um processo de desenvolvimento econômico e social sustentado e altivo.

22 de setembro de 2010

UJS COMPLETA 26 ANOS NA LUTA PELO SOCIALISMO E PELA DEMOCRACIA NO BRASIL

UJS 26 anos: quem fez e quem faz nossa história
Qua, 22/09/10 08h36
Confira o depoimento de militantes e ex-militantes que fortaleceram a UJS nesses 26 anos de luta pelo Brasil.

São mais de 100 mil filiados, atuando em diversas frentes. Nascemos com as Diretas Já, encabeçamos os “Caras-Pintadas”, combatemos o neoliberalismo de FHC e tivemos papel de destaque na campanha por Lula em 2002. Defendemos as bandeiras da juventude e lutamos pelo Brasil. Essa é a União da Juventude Socialista, que completa 26 anos nesse 22 de setembro e que tem muita história para contar, como mostram os depoimentos abaixo.

"Militei na UJS até 2003. Com esta turma, enfrentamos os piores ataques aos direitos do povo e da juventude brasileira, durante a época do neoliberalismo tucano. Foi também na UJS que retomamos a capacidade de sonhar com o Brasil melhor, a partir da eleição de Lula em 2002. Foi por conta da minha trajetória na UJS que assumi a responsabiidade no Governo Federal para contribuir com sucesso do Governo Lula. Com certeza, será ao lado da UJS que vamos seguir avançando a partir de 2011. Quer mudar o Brasil? Não fique só na vontade! Participe da UJS."

Danilo Moreira
Presidente do Conselho Nacional de Juventude - Conjuve
Secretário-Adjunto da Secretaria Nacional de Juventude

"Quando a UJS completou 25 anos, ano passado, fizemos uma super festa, homenagem etc. e tal. No meio de toda aquela confusão, eu parei pra me perguntar o que era 'amar' a UJS. Na mesma hora meu coração sentiu uma alegria tão imensa, uma vontade tão grande de viver, de mudar o mundo, de ser jovem, de acreditar num outro futuro, que me encheu os olhos. Parei pra pensar como era possível as pessoas doarem suas vidas para um projeto como esse. Encontrei a resposta ao entender que a UJS não é só uma entidade, ela é um amor fraterno, que nos move acima de todas as dificuldades. E, se for como disse o camarada Che: 'o verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor', a UJS é a expressão do nosso amor pela revolução! Parabéns por mais esse ano de luta! U-J-S!!!!

Marina Cruz
1ª Secretária da UEE-SP
Coordenadora do Coletivo Universitário Estadual da UJS “Helenira Rezende”

"Tenho 26 anos, quando eu nasci a UJS estava nascendo junto comigo. Faz 10 anos que dedico a minha vida a esta que é uma das maiores organizações de luta juvenil do país. Ser da UJS é saber que só mudamos a historia de nosso país porque a UJS faz da sua historia a luta por um Brasil diferente!"

Carlos Eduardo
Presidente da UEE-SP

“Muita força pra UJS nos seus 26 anos. Tenho muito orgulho de ter sido membro de sua Direção Nacional e mais ainda de ter representado a UJS mundo afora como Relações Internacionais. É sempre gratificante perceber como nossa juventude é reconhecida lá fora pela sua capacidade de sintetizar a alegria e a combatividade, a força e a sensibilidade na construção de um Brasil novo. Viva a UJS!”

Ana Maria Prestes Rabelo
Membro do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial de Belo Horizonte

"Saudações, camaradas! Para mim, enquanto presidente do diretório municipal do Partido Comunista do Brasil, em Petrópolis/RJ, é motivo de muito orgulho poder saudar os integrantes da União da Juventude Socialista, a nossa querida UJS, companheira de lutas e, mais do que isso, de vitórias! Parabéns pelos 26 anos!"

Renato Freixiela
PCdoB Petrópolis/RJ


"Ser UJS é ver e amar o Brasil de uma forma diferenciada, de uma forma que só a juventude entende, vê e sente. É canalizar nossa rebeldia consequente, característica existente em todo revolucionário, pra transformar mentes e corações! Via a juventude, viva o Brasil, viva a UJS!"

Vander Rodermel
Presidente da União Catarinense dos Estudantes


"Parabéns à UJS pelos 26 anos em defesa do Brasil, da juventude e do Socialismo. Tenho orgulho de fazer parte dessa história! Aqui no Espírito Santo estamos juntos na luta por 50% do pré-sal para a educação. Podem contar comigo."

Neto Barros
Deputado estadual do Espírito Santo


"Queria parabenizar a gloriosa União da Juventude Socialista por mais este aniversário. Conheci a UJS no já longíguo final dos anos 90, época de oposição ao governo FHC. A UJS me abriu portas, fez olhar o mundo de maneira diferente e para melhor. Também via UJS, conheci muita gente, fiz amigos, não fiz inimigos (o que é muito importante), namorei, terminei, namorei de novo... Enfim, essa escola de Socialismo mudou a vida de muita gente, mudou a minha vida e, certamente, pode mudar a sua! Parabéns à UJS e parabéns a todos nós, militantes, que a construímos todos os dias!"

Fernando Borgonovi
Diretor de Organização da UJS

8 de setembro de 2010


11 de agosto de 2010

PARABENS JUVENTUDE REBELDE E CONSEQUENTE




Existem varias datas comemorativas espalhadas por nosso calendário, em sua maioria essas datas foram criadas pelo homem para garantir mais um momento de consumismo desenfreado com a desculpa de homenagear alguém querido. Até mesmo o natal, se estudarmos a fundo e considerar alguns historiadores que defendem que o dia 25 era a data de uma festa pagã aproveitada pela igreja para converter os fiéis. Com isso todas essas festas se tornaram reféns do capitalismo e de sua face mais selvagem e radical conhecida como neoliberalismo, ideologia que propõe cada vez mais a diminuição do Estado nas decisões econômicas da nação, deixando o povo a mercê do “looping” da montanha russa chamado Capitalismo.
Fico muito contente e talvez isso tenha haver com a rebeldia CONSEQUENTE da juventude brasileira, já que o dia do estudante não é uma data do consumismo e a cada ano se multiplicam as ações espalhadas pelo país com atividades artísticas e manifestações culturais para comemorar esta data.
Ao contrario de outros dias festivos onde celebramos com festas sem ter muito que comemorar, no dia do estudante temos sim muitas conquistas, principalmente sobre os avanços do governo Lula haja vista o PROUNI, O REUNI, A PEC DA JUVENTUDE e a aprovação dos 50% do pré-sal para educação, mas não estamos satisfeitos temos ainda muito que avançar principalmente em nosso Estado, onde é necessário que a juventude organizada capixaba se una em prol da construção da universidade publica estadual do Espírito Santo.
Com essas curtas frases encerro aqui a felicitação aos estudantes de todo Brasil em nome da UJS-cachoeiro de itapemirim.

6 de agosto de 2010

UJS É JUVENTUDE COM DILMA!!!




JUVENTUDE COM DILMA REUNIDA EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM BREVE FOTOS!!!

15 de julho de 2010

SEM OBA-OBA E COM MUITA SENSIBILIDADE

Organizar um grupo de jovens em prol de uma ideologia tem suas dificuldades e suas barreiras a serem ultrapassadas, no entanto mesmo assim com todo fervor da militância mais experiente nos sempre acabamos perdendo alguns jovens, seja para a vida ou para fora dela, ou até para outra força juvenil organizada, mas o partido para qual mais perdemos quadros e militantes é o partido das drogas, principalmente no que se refere ao crack, quantos adolescentes conhecemos que acabaram com suas vidas por causa de uma lata! Dito isto creio que temos aqui um assunto de suma responsabilidade e que requer grande sensibilidade para ser tratada, não podemos deixar o assunto das drogas se tornar um oba-oba no meio juvenil, da mesma forma não podemos virar as costas e fingir que nada esta acontecendo, é preciso elevar o debate assim como sempre fizemos com todas nossas batalhas e discussões, a compra e venda de narcóticos movimenta um comercio ilegal enorme no mundo, ciclo financeiro este que financia deste o pequeno furto aos grandes assaltos e assassinatos, existe sim um roda que pode acabar retorno para o pequeno usuário que não faz mal há ninguém, mas fomenta o giro da roda. Há aqueles que irão se levantar e dizer que tem que liberar tudo, incoerente impossível e inadmissível tal ação, imagina a ujs entrar em um escola para fazer uma atividade tirar delegado para um congresso ou algo do tipo e dizer que uma das coisas que defendemos é a liberação das drogas!?
Sobre a liberação da maconha haveria um caminho enorme a se percorrer a partir de leis, conferencias e debates, penso que liberar para continuar comprando do trafico das bocas de fumo, vamos correr atraz do rabo, infelizmente devo dizer que nem tudo que dá certo em outra país pode ser aplicado aqui já que temos nossa própria construção histórica e social, penso que temos uma luta fausta contra o trafico e suas ramificações antes de pensar na liberação de qualquer coisa.
Contudo acredito que o melhor mesmo neste momento seria agente continuar nossa luta engajada nos movimentos sociais tratar da mazelas, fomentar e valorizar programas como PROUNI que da chance do pobre projetar um futuro melhor e diminuir o índice de jovens que entram para o trafico, temos que lutar para que a policia seja melhor preparada que saiba diferenciar um pequeno usuário de um traficante ou avião, precisamos brigar pela descriminalização das drogas isso sim quem “fuma um” não pode ser considerado um marginal não devemos excluir-lo nem coloca-lo a margem da sociedade, perante o que penso essa deve ser nossa luta, nossa bandeira!

PRESIDENTE DA UJS CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
MEMBRO DA DIREÇÃO ESTADUAL DO ES
THIAGO ELIAS TOGNERE

10 de junho de 2010

PRA SER MUITO MAIS BRASIL!!!!!!

Juventude do Brasil é chagada à hora, há quatro anos atraz amargamos uma enorme decepção com a nossa Seleção, fizemos duras criticas a craques que hoje muitos reclamam por não estarem na copa, lançamos duvidas sobre nosso treinador que tanto foi exemplo de garra em 94, e que apesar dos pesares ganho tudo que disputou pela seleção nessa nova fase, vejo atualmente um time que tem vontade de vestir a camisa diferente dos anos que passaram, talvez alguns jogadores de nossa preferência não foram para a copa do mundo, mas o que importa agora é torcer por nosso país mandar energias positivas.
Podemos entrar mais uma vez para a historia da copa, desde 1994 a Seleção brasileira chega ao menos as oitavas, 94, 98, 2002 chegamos as finais, precisamos entender que esta é uma copa impar, disputada em um pais dito subdesenvolvido e que a próxima será em outro pais tido pelas potencias ate antes do governo lula como sub-desenvolvido também mas que vem mostrando que a história mudou, nossa nação tem ganhado importância e peso internacional a cada viagem do presidente lula, o país foi crescendo de tal forma que sua diplomacia foi colocada a disposição da paz mundial.
Já somos atualmente os maiores vencedores do mundo não só pela quantidade de copas conquistadas, mas pela organização das próximas olimpíadas e copa do mundo, chegar a esses eventos como atual campeão seria o Maximo imaginem daqui a quatro anos defendermos o titulo em casa.
É com espírito de campeão e vencedor embutido em todos nós após a grande vitória desta madrugada no senado que aprovou que do fundo social do pré-sal 50% serão destinados à educação e com essa nevoa de positividade que nos cerca que conclamo a todos jovens socialistas do Brasil que torçam com toda gás para o Brasil, e que façamos uma grande festa no segundo jogo em meio ao nosso 15º congresso nacional da ujs que como o tema mesmo já diz, apesar de MESSI, INIESTA E CIA, vamos torcer para que essa copa do mundo da África único continente onde o Brasil não foi campeão mundial de futebol seja MUITO MAIS BRASIL!!!

presidente da ujs-cachoeiro de itapemirim e membro da direção estadual da ujs-es

VITORIA, 50% DO FUNDO DO PRE-SAL PARA EDUCAÇÃO, EMENDA APROVADA!!!!






HOJE DIA 10 DE JUNHO DE 2010, QUANDO TODOS ESTÃO CONTANDO OS DIAS PARA O INICIO DA COPA DO MUNDO E ASSISTINDO A ABERTURA DESSE EVENTO ESPORTIVO A JUVENTUDE DO BRASIL COMEMORA UMA DAS MAIORES VITORIAS DA HISTORIA DA MILITANCIA JUVENIL E ESTUDANTIL DESTE PAIS, ENTRA NO LEQUE DE VITORIAS DA JUVENTUDE ORGANIZADA A APROVAÇÃO DA EMENDA 5, QUE SE REFEREA DESTINAR 50% DO FUNDO SOCIAL DO PRÉ-SAL PARA EDUCAÇÃO,COMO UNIVERSITÁRIO DO CURSO DE HISTÓRIA SEMPRE OUVI MEUS PROFESSORES DIZEREM, " O OURO DEIXOU IGREJAS EM PORTUGAL, INDUSTRIAS NA INGLATERRA E BURACOS NA COLONIA" NESTE DIA 10 DE JUNHO NAO DEIXAMOS ACONTECER DE NOVO MAIS UM "CICLO ECONOMICO" NO BRASIL SEM QUE A POPULAÇÃO FOSSE FAVORECIDA, A EDUCAÇÃO CONCERTEZA IRÁ MELHORA QUALITATIVAMENTE NESTE PAÍS, ME ORGULHO DE PARTICIPAR DE UMA CLASSE VITORIOSA COM É A ESTUDANTIL E JUVENIL DO BRASIL, QUE PASSOU POR MOMENTOS HISTORICOS DESTINTOS E SE ADAPTOU A TODAS MUDANÇAS QUE A MODERNIDADE NOS APRESENTOU, ASSIM COMO A IDEOLOGIA SOCIALISTA E COMUNISTA DA MESMA FORMA VEM SE MODERNIZANDO E SE APROXIMANDO AINDA MAIS DO POVO,AGORA QUANDO FORMOS CANTAR " A 25 ANOS NAO É DIFERENTE AONDE TEM O JOVEM A UJS ESTA PRESENTE" TEREMOS DE INCLUIR ENTRE TANTOS MOMENTOS, O PRE-SAL PARA EDUCAÇÃO!

PARABENS A DIREÇAO DA UNE,UBES,ANPG E OS MILITANTES DA UJS QUE DE DENTRO DELAS FORAM PEÇAS IMPORTANTISSIMAS NESSE PROCESSO,E NOSSA SAUDAÇÃO AO GRANDE SENADOR INACIO ARRUDA QUE ARTICULOU COM OS DEMAIS SENADORES E FOI PEÇA CHAVE NESTA VITORIA.

10 DE JUNHO DE 2010
PRESIDENTE DA UJS-CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM-MEMBRO DA DIREÇÃO ESTADUAL DA UJS-ES

21 de maio de 2010

Transformar otimismo em mobilização







Nos últimos meses se intensificou a construção de uma UJS pronta para avançar no Espírito Santo, mais de 15 municípios realizaram plenárias e ou congressos municipais organizando suas direções locais, destaca-se o surgimento das valorosas UJS-Serra e Cariacica a continuidade da UJS-Vitoria o crescimento da UJS-Vila Velha e ainda a afirmação da UJS-Cachoeiro, nesse processo visitamos inúmeras escolas levando os ideais da juventude socialista para centenas de jovens estudantes, falamos do prouni, do voto aos 16, do pré-sal é nosso, passe-livre, meia-entrada e dos 50% do fundo social para educação.
Convergimos todas nossas bandeiras ao congresso Estadual da UJS onde presenciamos apresentações artísticas culturais e debatemos temas como a construção da universidade estadual do Espírito Santo mediante a riqueza do pré-sal, “universidade estadual com pré-sal agora dá”, contando com delegações de todo canto do estado levamos quase 2.000 filiações e 200 pessoas ao evento, que ajudaram a construir a nova direção que ira traçar os rumos da entidade nos próximos anos, agora nossa concentração se refere ao congresso nacional da ujs e de mandar nossa delegação para salvador de 17 a 20 de junho, para isso será preciso mobilização da UJS de todo Estado e de nossos parceiros políticos.
O congresso nacional da união da juventude socialista vai pautar nossa principal luta neste ano que é eleger a continuidade do avanço executado pelo presidente lula, e mais uma vez incansavelmente lutar contra o capitalismo neoliberal que pretende como diz a musica “alugar o Brasil” quando não vender de vez, nossos jovens recém filiados que não tiveram a oportunidade de viver conscientemente os anos 90 não tem noção ainda do que o governo tucano de FHC fez com nosso país, e talvez por isso muito não entendam nossa tão aguerrida batalha contra tais personagens, é papel dos mais experimentes mostrar a realidade velada pelo discurso paz e amor que a direita anda pregando por ai, e mais temos que disseminar a realidade da ditadura militar para que entendam que uma personagem que lutou contra repressão do militares não pode ser chamada de terrorista e em contra partida quem era dirigente da UNE-uniao nacional dos estudantes não pode hoje se dizer de esquerda tendo fugido na hora mais difícil.
No Espírito Santo não podemos nos acomodar, ser o melhor governo do Estado após José Ignácio e cia. é muito fácil e mais, seria obrigação de quem entrasse, mas nossa área social, segurança e saúde ainda andam muito aquém do crescimento econômico de nosso Estado, tarefa da UJS-ES e cobrar do futuro governador que carrega na bandeira do seu partido a palavra “socialista” avançar nesse sentido.
O Brasil e os brasileiros sentiram o gosto de ter um governo federal mais voltado para as mazelas sociais e aprovaram isso, a direita capitalista esta empolvorosa com medo de mais uma vez serem preteridas e ficarem fadados à morte ideológica, suas principais províncias estão por cair em outras mãos com a possível derrota de Yeda no sul e a provável vitória de Mercadante em São Paulo, “é hora de transforma o otimismo em mobilização” Gavião presidente nacional da UJS, e nosso primeiro passo é mobilizar nossa delegação rumo a outrora capital do Brasil e transforma-la de 17 a 20 de junho na capital da juventude socialista do Brasil e de lá convocar a maior mobilização já vista neste país. PARA O BRASIL AVANÇAR, VAMOS SER MUITO MAIS BRASIL!!!


Thiago Tognere
presidente da ujs cachoeiro de itapemirim-es

10 de maio de 2010

Resposta ao artigo de Jabor


Resposta ao artigo de Arnaldo Jabor publicado no dia 4 de maio de 2010 no jornal a gazeta do estado do Espírito Santo, no caderno 2.

De onde vem tanto ódio?

O artigo de Jabor começa criticando o passado da candidata à presidência Dilma Rousseff, taxando-a como dura diante de seu passado político e critica a evolução política da candidata que vem se preparando para representa todo um pais, o jornalista aponta seu dedo indicador esquecendo dos outros quatro voltados pra ele mesmo, Sr. Jabor Dilma tem seu berço de militância em uma época onde muitos eram massacrados torturados física e moralmente e ate o senhor devia ser grato a todos que morreram em nome da liberdade que hoje é utilizada para dizer às barbáries que foi escrito neste artigo, por tanto é bom ressaltar que o candidato José Serra foi presidente da união nacional dos estudantes UNE, e foi o primeiro a abandonar o barco se exilando enquanto muitos morreram aqui pra lutar a favor da democracia, após criticar a evolução da candidata o jornalista começa tecer uma teia de inverdades históricas, colocando a candidata como alguém que levanta uma bandeira morta, a partir da quedado muro de Berlim, tentando extrair a comparação do governo FHC em relação ao Governo do presidente lula, é bom recordar que a queda do muro de Berlim não significou a ruína de uma ideologia, mas sim a força desmedida e controladora intervencionista dos norte americanos, a ideologia socialista ao contrario do que a mídia tenta fazer não morreu e é visível que atualmente vem sendo aprovada a forma de governar que segue um caminho ideológico socialista, haja vista a porcentagem de aprovação do governo Lula, pelo visto o renomado jornalista não conhece a historia e não sabe que os norte-americanos saquearam e arruinaram todo lado oriental da Alemanha dividida.
O jornalista ainda fala de sua participação em uma tal fé revolucionaria, e diz que aqueles que como Dilma lutaram contra a ditadura entendem a democracia como uma instituição burguesa, ora lutar contra a ditadura e contra os militares era um briga a favor da democracia como hoje os que lutaram por ela seriam contra a mesma? Onde o jornalista estava nessa época? Provavelmente em algum café londrino vomitando alguma incoerência política, ou em algum lugar nos EUA masturbando a cultura intervencionista neoliberal daquele pais, como se não bastasse jabor começa citar trechos de obras de Lênin, Stalin colocando esses personagens históricos e político do lado anti-democracia, relacionando os dois maiores lideres políticos da historiografia humana com o fascismo, meu caro jornalista sua escola particular e cara não lhe ensinou nem isso, nem em que lado cada personagem histórico esteve? Stálin, Lênin e fascismo são lados opostos, será que o senhor daqui a pouco não vai relacionar a juventude do Brasil da década de 90 com Collor e dizer que estávamos todos juntos? O mesmo vem ainda criticando os avanços do governo vigente chamado o presidente de deslumbrado e criticando a postura da atual candidata a seguir os passos de Lula, a imagem que me passa é de um jornalista desesperado, é evidente e claro os avanços do governo atual, claro falta muita coisa, mas é evidente o sucesso, quantas universidades tínhamos com FHC, e quantas temos hoje? Quantos IFES, qual o percentual de pós-graduamos tínhamos há oito anos atrás? E principalmente no Esporte e nas relações internacionais, o ministro Orlando Silva em seu ministério teve 100% de êxito trouxe tudo de melhor em relação ao esporte para o pais pan-americano, copa do mundo, olimpíadas, na educação o começo de uma mudança em relação ao vestibular, onde varias universidade já utilizam do enem como processo seletivo, e que vem se mostrando uma prova bem melhor qualificada no sentido de aferir realmente se o aluno sabe e não se ele decorou, o enade que vem sendo uma ferramenta de grande utilidade para que o MEC acompanhe o desenvolvimento das universidade publicas e particulares, o atual governo a nível internacional recebeu elogios até da maior revista do maior pais neo-liberal capitalista que se rendeu em dizer que o atual presidente é o chefe de estado de melhor projeção.
Jabor segue criticando o marketing, tarefa essa que sua emissora de TV vangloria a toda momento com prêmios a rodo, o candidato da mídia José Serra mesmo lança mão da boa aparência já clareou os dentes inclusive, o que é no mínimo curioso um medico ex-ministro da saúde que se diz contra o tabagismo ter os dentes amarelados, ou não escova os dentes direito ou fuma escondido, essas são as únicas saídas que consigo viabilizar, então só ele burguês, medico, rico que pode melhorar sua imagem, a militante, e o pobre não tem direito a qualidade de vida, de melhorar sua imagem? As eleições deste ano têm sim que ser marcada pela comparação não só entre LULAXFHC, mas entre as formas de governar de candidatos de partidos mais voltados para o social e entre siglas de aluguel e de interesse da mídia e dos empresários que dominam a renda e o pais, não podemos cair na armadilha que andam dizendo a fim de querer nos convencer que o governo atual só avanço por causa do sucesso do plano real, ora não adianta um carro bem construído se não tiver um bom piloto, Lula pegou a lataria e turbinou o “possante” Brasil. Jabor vem criticando ainda frases de Lênin onde o personagem diz que qualquer cozinheiro devia ser capaz de governar um pais, uma tentativa clara de menosprezar as classes mais marginalizadas, na tentativa de nos dizer que somente os cultos estudiosos como o Senhor FHC que mando queimar seus livros podem governar o pais, lembrando que temos hoje um simples ex-operario com mais de 70% de aprovação em seu governo, muito disso porque é um cidadão que conhece as mazelas do povo e não de uma pequena classe elitista burguesa, todos nós temos sim o direito e o dever de nos engajar pela luta política e querer um dia governar o pais, esta salvo nas leis esse direito, pobre,negro,rico enfim brasileiros e brasileiras. Jabor ainda diz que o atual governo vendo contribuindo para divida publica, lembro aos caros leitores que em oito anos do governo tucaneiro de FHC o Brasil quebrou! Devia a deus e ao diabo e ate aos EUA, devia ao FMI, divida externa, o Brasil literalmente estava “sujo na praça” nos oito anos de Lula não só foi paga a divida com o FMI como hoje quem nos deve são eles, já pensou isso leitor? Hoje você esta devendo a um certo fiador, loja entre outros que te cobra e onera suas contas mensais de forma bruta, e amanha você que devia, estar emprestando dinheiro a quem devia? No mínimo sua vida melhorou muito não? Sem conta que o atual prefeito de São Paulo disse em entrevista que a divida atual da cidade com o governo federal, divida esta herança de José Serra é impagável, senhor jornalista não entendi o que quis dizer?
Próximo do fim de seu artigo o jornalista escreve “... o povão do bolsa família não pode entender isso...” chamando o povo de burro como FHC chamou os aposentados de vagabundos! Ainda vem criticando que iremos viver um pleito revolucionário, temos sim que ser revolucionários mudar o cenário do pais e da américa - latina, critica ainda a fala de Gramsci que diz que os comunistas devem entrar no poder para muda-lo lá de dentro, fica claro obvia a ma vontade e a inclinação do jornalista a direita burguesa do país que vendeu tudo que podia do pais e dos estados que governou, onde quase foi embora a Petrobras, e agora todas as bacias de petróleo que encontramos e o pré-sal estariam na mão de quem? Já perdemos pau-brasil, cana, café, ouro e nada foi deixado de legado para as futuras gerações, imaginem se da mesma forma o dinheiro do petróleo fossem para outros paises, mais uma vez seriamos roubados e agora contrario ao que se dizia antes que o ouro do Brasil deixou buracos na colônia igreja em Portugal e fabricas na Inglaterra, desta vez deixaríamos provavelmente buracos em nosso litoral, poluição no pais e armas no EUA, para sua política intervencionista de agressão a democracia dos outros paises do mundo. Por fim jabor diz que o bonapartismo do presidente se apropria da herança de FHC, Bonaparte a meu ver diante do texto de Jabor, era um bonachão sem muita consciência o que chamamos hoje de um “fanfarrão”.
O que me intriga é saber de onde vem tanto ódio pela esquerda, e pelos projetos que beneficiam de forma mais bem dividida as classes sociais deste pais, se as pesquisas estão corretas o candidatinho da elite midiática esta na frente, pelo menos é o que diz a data-folha e o IBOPE, apesar de a pesquisa que mostro empate técnico ter despertado duvida dos lideres direitistas, nada foi encontrado de irregular, e a Data-folha e o Ibope será que estão corretos, será que o medo de fica mais quatro anos sem mamar já vai tomando conta, eu sinceramente nas minhas conversas com o povo de minha cidade, jovem, universitário e estudante não tenho visto esta realidade das pesquisas, vejo e ouço pessoas a favor de Dilma, pessoas a favor de Marina, pessoas indecisas e outras que dizem votar em branco, pouco ouço certezas de voto em direção ao candidato José Serra, alias que não é unanimidade nem em seu partido, ou essas pessoas não respondem pesquisas ou tem vergonha de dizer que votam no Serra, mas porque você que esta lendo teria vergonha de dizer que vota em um candidato? Eu particularmente e sinceramente acho que a pesquisa que demonstra empate técnico chega mais próximo da verdade.
Enfim entendo que um jornal como a gazeta e um colunista conhecido como Arnaldo Jabor tem sim o direito de apoiar candidato A ou B, no entanto que faça isso de forma clara sem tentar enganar o povo com inverdades históricas e artifícios mirabolantes na tentativa de ludibriar o leitor, sou estudante universitário de Historia e a mim por toda dificuldade que temos me sinto desrespeitado com essa serie de inverdades históricas, que o povo se conscientize e tenha discernimento perante tanta sujeira da mídia brasileira.

Thiago Elias Tognere
Universitário de História
Presidente da UJS cachoeiro

17 de abril de 2010

15º CONGRESSO DA UJS


Os jovens e o Congresso da UJS
Seg, 05/04/10 11h08
Embora forjado a partir de intensas lutas sociais, o nosso povo alcançou a unidade. Diferentemente de outras nações, e mesmo diante da nossa extensão territorial, tornamo-nos um povo uno, com uma história rica e de intensa participação popular nos destinos do país.

Conquanto as elites propagandeiem o contrário, ninguém apaga a nossa história. Desde os primórdios da escravidão, quando homens e mulheres, índios e negros, foram submetidos a uma cruel e degradante escravidão, sublevamo-nos. Essa resistência marcou a nossa formação, tornando-nos um povo resistente e capaz de superar as adversidades.

A juventude como protagonista das mudanças

Por seu idealismo e determinação, os jovens sempre estiveram à frente das mudanças no Brasil. Da resistência à colonização, aos grandes movimentos surgidos principalmente no I Império, passando pelas manifestações de cunho patriótico que marcaram a participação popular a partir da década de 40 do século passado e, ainda, a resistência à ditadura, diversas de nossas gerações contribuíram para as nossas longas e ruidosas transições.

É parte fundamental da nação que hoje somos a campanha O Petróleo É Nosso, que culminou com a criação da Petrobrás, em outubro de 1953. Desde o princípio, a União Nacional dos Estudantes mobilizou importantes segmentos da sociedade para a importância estratégica que o petróleo teria para o nosso desenvolvimento.

Os setores conservadores não tardaram em atacar as manifestações populares através da violência, buscando deslegitimar as entidades e, por muitas vezes, intervindo em seu funcionamento. Com o aumento da pressão popular pelas reformas de base, durante os anos 60, os militares – apoiados diretamente pelos EUA – golpearam a democracia, torturaram e assassinaram milhares de brasileiros e brasileiras, alguns cujos corpos jamais foram encontrados. A UBES e a UNE foram postas na ilegalidade e alguns de seus dirigentes até hoje estão desaparecidos.

Resistimos. Desde as mais diversas operações urbanas de combate à ditadura até a guerrilha do Araguaia, o povo mobilizou-se heroicamente a favor do país. Somos herdeiros dessas gerações que deram suas vidas e cujos sobreviventes até hoje se dedicam por um mundo novo. E é esse mundo novo que nos livrará da humilhante opressão do homem pelo próprio homem, que gera uma concentração fantástica de riqueza nas mãos de poucos e relega bilhões de seres humanos à miséria, subempregos, drogas, violência e prostituição. Chegamos a um estágio de concentração de renda em que 500 empresas detêm 44% do PIB mundial.

A UJS como instrumento avançado de participação juvenil

Com a fundação da União da Juventude Socialista, em 1984, a juventude encontra um espaço para se organizar e defender bandeiras que ecoariam por todo o país. Dentre as várias vitórias alcançadas, garantimos, em vários municípios, leis de meio passe estudantil, além de conquistarmos o direito à meia-entrada. No entanto, foi o movimento dos "caras pintadas" que marcou a década de 90, levando ao impeachment do presidente Collor. Milhões de jovens foram às ruas com o verde amarelo da nossa bandeira, na defesa do país.

Collor caiu. Depois dele, veio Fernando Henrique Cardoso. Com projeto de país semelhante, FHC promoveu um verdadeiro desmonte do Estado, assumindo o neoliberalismo como projeto hegemônico das elites. Sob sua gestão, perdeu a produção e ganharam os rentistas, que vivem dos juros e da especulação financeira. Esse parasitismo acentuou a nossa dívida pública, freou o nosso desenvolvimento e sugou parte importante dos investimentos sociais, agravando o quadro educacional e da saúde pública. Com o fosso que distancia ricos e pobres ainda mais ampliado, é fácil constatar quem foram os mais prejudicados.

Não cruzamos os braços. Estivemos destacadamente à frente das lutas sociais que desgastaram o ex-presidente, canalizando a insatisfação popular para a eleição de Lula, em 2002. Os jovens foram um dos principais segmentos de sustentação dessas mudanças e no desejo de construir um país melhor.

Não somente ajudamos a eleger o presidente, mas fomos peças-chave na manutenção do seu mandato, em 2005, ao derrotarmos, nas ruas, a tentativa da direita de promover o impeachment de Lula. Naquele momento, exigimos imediata alteração na condução da economia para superarmos os entraves que dificultavam o nosso crescimento. A partir daí, o governo daria uma importante guinada, que alterou o cenário do desenvolvimento e alçou milhões de brasileiros a patamares melhores de vida.

Reforçar a perspectiva por mudanças

A lição que fica é que nada veio ou vem gratuitamente. Assim como não virá. O lema do Congresso da UJS, “Para Ser Mais Brasil”, exigirá a simbiose de organização e mobilização social, principalmente dos jovens, para avançarmos ainda mais nas mudanças recentes no país.

Não basta a continuidade. Para resolução dos graves problemas nacionais - herdados de uma elite que, na maioria das vezes, projetou a inserção subordinada da nossa economia no mundo -, vai ser preciso ter mais audácia e projeto de desenvolvimento que, dentre outras coisas, avance na promoção do emprego – oferecendo oportunidades aos jovens – e eleve a qualidade e remuneração do trabalho.

Para isso, é preciso reorientar a própria capacidade produtiva do país – e as universidades e escolas técnicas/tecnológicas terão papel central na unidade P&D (pesquisa e desenvolvimento) -, elevando consideravelmente o valor agregado da produção nacional.

Nada disso será possível, no entanto, se a direita retornar ao governo federal. Serra seria uma reedição de FHC, com sufocamento da democracia – a truculência com os professores grevistas de São Paulo deixa isso claro -, subordinação dos nossos interesses aos Estados Unidos, além de recrudescimento acentuado da pobreza e da falta de perspectiva para a juventude.

Por isso, esse Congresso da UJS ganha ainda mais destaque. O nosso convite é para que cada vez mais jovens se organizem em seus espaços de convivência e de interação para que tenham maior protagonismo na vida nacional. Somos uma organização influente, mas ainda muito aquém da necessidade que o nosso projeto de mudanças exige de nós.

Confluir com os interesses de uma considerável parcela dos jovens brasileiros é uma tarefa imperiosa. A diversidade de ações em que a juventude está envolvida exige mais aplicação nossa e participação ainda mais diversificada em seu seio, que supere, principalmente, o binômio movimento secundarista/movimento universitário.

Essas frentes de atuação também merecem mais atenção. As Jornadas de Lutas são importantes instrumentos para ecoar o nosso debate na sociedade, ajustando a questão nacional com as demandas mais mobilizadoras de cada região. Não somente isso, as Jornadas são estratégicas para nós porque reforça a cultura de mobilização, essencial para a democracia e participação popular nos destinos do Brasil.

Portanto, uma UJS mais enraizada e organizada em núcleos e direções orgânicas, construindo a política mais justa e acertada que temos para a juventude, será um caminho importante para avançarmos no país que queremos. Derrotar a direita em 2010 é aprofundar o significado desse momento positivo. Como a história já mostrou, eleger o presidente não é suficiente. A hora é de envolver parcelas cada vez maiores do povo nos destinos do país.

Ramon Alvez é servidor público e militante da UJS-RN

www.twitter.com/ujspotiguar

31 de março de 2010

MOBILIZAÇÃO COM AÇAO LEGAL!!!


Entidades protocolam emenda do pré-sal no senado
Ter, 30/03/10 22h55
Durante a reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) desta terça-feira (30/3), representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) coletaram assinaturas dos senadores para a apresentação de emenda ao texto do Projeto de Lei da Câmara 7/10, que cria o Fundo Social do Pré-Sal. Pela emenda, 50% do total da receita obtida pelo Fundo Social "deverão ser aplicados em programas direcionados ao desenvolvimento da educação".

Segundo a diretora de Relações Institucionais da UNE, Marcela Rodrigues, a sugestão de emenda tem sido muito bem recebida até aqui pelos senadores. "Todos sabem que precisamos estimular a formação de profissionais qualificados, e por isso precisamos de mais investimentos", observou.

Nas ruas

Marcela disse ainda que o protocolo da emenda é uma resposta à mobilização dos estudantes: "hoje nós materializamos a Jornada de Lutas, em que milhares de estudantes saíram às ruas para defender 50% do fundo do Pré-Sal para educação. Nossa luta ganhou novo fôlego", comemora a diretora da UNE, referindo-se à Jornada de Lutas do Movimento Estudantil, ocorrida entre 22 e 26 de março e que teve como pauta central a bandeira de 50% do fundo do pré-sal para a educação. A jornada foi organizada pela UNE e pela Ubes em conjunto com a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

Ao apoiar a sugestão de emenda, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) exige a formação de novos profissionais. Em sua opinião, a educação pode ser considerada "o melhor meio de distribuição de renda".

O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), que presidiu a reunião, também apoiou a iniciativa da UNE. Ele citou reportagem contida no livro O Olho da Rua, da jornalista gaúcha Eliane Brum, que relata as ameaças feitas por grileiros aos habitantes de uma região remota da Amazônia, todos analfabetos. "Temos que investir muito na educação, para que brasileiros como esses recebam o mínimo a que têm direito" afirmou.

Audiência pública

A criação do Fundo Social será debatida em audiência conjunta por sete comissões, entre elas a CE, conforme requerimento de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) aprovado nesta terça. A data ainda não foi marcada.

27 de março de 2010

VAMOS AGIR!!!


A classe estudantil vem passando por um momento muito delicado, alem da já citada dificuldade de conscientização da juventude que passou por uma geração de busca na década de 90 e se encontrou de novo a partir do projeto de eleição do presidente LULA, essa juventude que milita junto a UNE-UBES vem sentindo na pele o medo do retorno de um governo neoliberal em nosso pais, em nosso município mais do que qualquer outro tema os secundaristas nos rogam a colocar como pauta do congresso municipal da ujs a questão da liberdade de expressão nas salas de aula, os adolescentes vem se sentindo coagidos não podendo opinar sobre seu espaço escolar e qualidade do mesmo. Temos tentado ir a varias escolas em Cachoeiro de Itapemirim e principalmente as de nível estadual tem nos BARRADO, os diretores não tem se quer tentado um dialogo simplesmente nos priva e priva seus alunos de receberam informações sobre o movimento estudantil, sobre a UNE-UBES e UJS. Parece que há uma nevoa ditatorial no ar, em São Paulo o presidente da UNE Augusto Chagas em manifestação junto aos professores em greve por melhorias para a classe foi agredido e todos que faziam o ato foram reprimidos violentamente pela PM paulista, comandada pelo General SERRA, no centro universitário São Camilo – ES estávamos sendo coagidos a pagar por algo que temos direito “a colação de grau” ate que nos levantamos e estamos revertendo o quadro, a união da juventude socialista tem que colocar essa questão em discursao no 15º congresso, não podemos fazer vista grossa, já perdemos nosso militantes para o mercado de trabalho, para as drogas não podemos começar perder a nossas vidas pela mão da repressão militar novamente, muitos morreram para que tenhamos hoje “essa tal liberdade” e devemos valorizar cada gota de sangue de nossos camaradas que deram a vida pela liberdade, parece um D´JAVU uma instituição católica (São Camilo) reprimindo a liberdade de expressão de seus universitários pedindo que agente não divulgue o direito dos estudantes para não gerar um grande contingente de requisições, o órgão estadual através das escolas impedindo o livre acesso e a informação de classe aos membros da classe estudantil, a PM em São Paulo coagindo os manifestantes pacíficos, mais uma vez igreja,estado e militares colocam suas garras de fora e mostram suas verdadeiras faces, o congresso nacional da ujs não pode deixa de levar isso em consideração e nós jovens de mais de 16 anos devemos pensar bem na hora do voto, entendo que a forma de agir das escolas e policia é reflexo da forma como seus governantes pensam sobre os jovens estudantes e universitários, aproveitando este breve texto deixo aqui a indagação referente ao Espírito Santo, ate quando vamos fechar os olhos para as demandas sociais de nosso estado e tampa o sol coma a peneira das estradas portos e rodovias, precisamos de qualidade nas escolas nas cadeias, de ações sociais, nosso Estado é um dos único se não o único que não tem universidade estadual, até quando? Antes de fechar qualquer apoio da ujs no Estado há A ou B devemos nos reunir com todos pré-candidatos e cobrar que assumam o compromisso com as nossas demandas, estamos vivendo a política do BIG STICK dessa vez oriundo em nosso próprio estado e pais, personalidades que fecham em sua mão como um rei absolutista tudo e todos e que faz algumas coisas que são elogiados e que deixam de fazer um monte de outras que é varrido pra baixo do tapete.

NÃO A REPRESSAO! NÃO A COAÇÃO! LIBERDADE! E CONSCIENTIZAÇÃO!

Thiago tognere presidente da ujs-cachoeiro de itapemirim.

18 de março de 2010

se liga 16!!!





Neste ano de eleições, a UBES mobiliza os secundaristas brasileiros a exercerem seu direito ao voto com a campanha “Se Liga 16! 2010 é a nossa vez". A partir dos 16 anos o jovem tem a chance de eleger seus representantes, definindo assim os rumos de nosso país. Como em anos anteriores, a campanha circula nas escolas e chama os jovens a participarem da festa da democracia!



A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) lança por todo o Brasil o mote: “Se liga 16! 2010 é a nossa vez!”, voltado aos jovens que já podem tirar seu título eleitoral e fazer valer os seus direitos. Secundarista, se você tem 16 anos ou vai completar essa idade até 3 de outubro, já tem condições de votar, participando das eleições 2010.



“Penso que a juventude precisa entender seu papel na construção de um projeto de país”, afirma Yann Evanovick, presidente da UBES. O estudante esclarece que o “Se liga 16!” acontece em dois momentos. O primeiro objetivo é incentivar os jovens com 16 anos a tirar seu título de eleitor. Depois dessa fase, a idéia é estimular o voto consciente. “O eleitor precisa ficar atento e votar em candidatos que tenham disposição para defender os interesses do estudante, como o investimento em educação”, exemplifica Evanovick.



Em alguns estados a campanha está nas ruas, como Minas Gerais, São Paulo e Sergipe. A partir do dia 19 é a vez do Rio de Janeiro e dia 31 a movimentação começa em Pernambuco. Acompanhe as mobilizações também na sua região, tire seu título eleitoral e participe!



Tire seu título de eleitor pela internet!



Emita seu título de eleitor em qualquer posto do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) ou através do site do www.tse.gov.br clicando neste link: Título Eleitoral.


Entre em contato com a UBES e leve a "Se liga 16" para a sua escola. UBES: (11) 5084-5219 / 5082-2924.

Fonte: UBES.

15 de março de 2010

SE LIGA A GLOBO QUER MANIPULAR VOÇE DENOVO! D´JAVU 89-90

Jornalista denuncia plano midiático contra Lula, Dilma e o PT
Em texto reproduzido no blog Escrivinhador, o jornalista Mauro Carrara denuncia um suposto plano midiático intitulado "Tempestade no Cerrado" que, segundo ele, está sendo implementado pelos principais meios de comunicação do país contra o governo Lula, a pré-candidata Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores. Ao final do texto ele sugere "cinco tarefas" aos internautas para responder aos ataques da direita. Veja abaixo a íntegra do texto:
Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer?
por Mauro Carrara


(O PT é um partido sem mídia...
O PSDB é uma mídia com partido).


“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.

Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.

A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.

A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.

As conversas tensas nos "aquários" do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.

1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.

2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.

3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.

4) Elevar o tom de voz nos editoriais.

5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.

6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.

7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.

8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.

Quem está por trás

Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral.


É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.

A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.

Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.

O conteúdo

As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda.

Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU.

Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009.

Criam deturpações numéricas.

A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso.

Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.

O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.

Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.

A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses.

A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.

Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena.

É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.

Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.

É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.

Crimes anônimos na Internet

Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.

Três deles merecem destaque...

1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.

2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.

3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.

O que fazer

Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo.

Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.

Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.

São cinco as tarefas imediatas...

1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.

2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.

3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.

4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.

5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.

A guerra começou. Não seja um desertor.

WWW.VERMELHO.ORG.BR

12 de março de 2010

meu lado poeta!

Há se o tempo pudesse voltar atrás.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E desde os anos mais primitivos o ato sexual fosse
Por sentimento e não por instinto, hoje ninguém diria que
O impulso mata o amor.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E o homem saído da antiga mãe áfrica não se espalhasse pelo mundo, e criassem uma una e grande nação, não haveria o preto o branco, haveria apenas uma grande civilização.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E não existissem os sobrenomes, apenas joaos, marias e joses, sem realeza no nome ou tintura no sangue que não fosse a púrpura, e que os castelos estivessem nos corações e a riqueza no saber popular.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E não houvesse 12 tribos, nem 13 apenas uma grande aldeia, que caíssem por terra velhos conceitos e que nem existisse a terra prometida, a terra seria de todos e não promessa para povo algum.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E aquele bispo tivesse reformado por sua única e própria vontade sem burguesia ou camponês, mudado o que tava errado sem criar mas um fator de discriminação entre os homens.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E ainda trocassemos as mercadorias, milho por feijão, e no tempo farto estocar tudo no celeiro, melhor seria do que é hoje que trocamos nossa alma por dinheiro.

Thiago Tognere 2/03/2010

Educação



Capitalismo X socialismo

Existe uma verdade absoluta sobre o melhor método de educação? A partir principalmente das criticas do PIG (partido da imprensa golpista) à educação de Cuba e mediante ao que vemos no Brasil que apesar de vários avanços no campo social ainda é um país de economia capitalista refletindo toda mesquinharia no sistema educacional, qual a realidade de nossa educação, ou melhor, como o jovem escolhe sua profissão? Existe mesmo uma realidade democrática na escolha da graduação? Diante disto vamos destrinchar um pouco mais o assunto:
O PIG através de seu principal porta-voz Arnaldo Jabour diz a todo o momento e aos quatro cantos do país que a educação socialista de Cuba é antidemocrática, pois o governo indica o curso a ser feito, garantindo trabalho ao cidadão após o ensino superior, mas será mesmo que nos paises capitalistas somos nós que escolhemos nossa profissão ou o próprio mercado que nos guia? A escolha é feita por aptidão? Afinidade com a matéria ou por necessidade? Reflita! Em Cuba o cidadão tem escolha sim, ou faz o curso sugerido ou não faz! E mesmo não fazendo continuara tendo comida na mesa garantida pelo governo socialista, e aqui quantos historiadores morrem nas salas de administração e quanto excelentes administradores morrem estudando as leis nos cursos de Direito, com a prerrogativa de que tal curso renderá mais dinheiro ou maiores oportunidades.
Onde há a real democracia? Onde o Estado garante trabalho ou onde o capital te empurra para um curso qualquer? Pergunto se o jornalismo “global” de Jabour não rendesse a ele uma boa vida onde ele estaria? Talvez um advogado de porta de cadeia, ou um contador corrupto, um professor desestimulado? Aposto que ele responderia que sua escolha foi por aptidão! Aptidão financeira!
Professor, medico e jornalista entre outros devem ter dentro de si a centelha da cura, do ensinar e de informar, é até matemático, para quem gosta “ um medico pode vir a matar 1, um professor mata dezenas, um jornalista neo-liberal mata milhares, deixando as cabeças ocas e os corações gelados expostos a venda como frios em um supermercado,particularmente escolhi minha profissão por paixão em ensinar, ler, estudar a historia, tem por ai um monte de administrador procurando dinheiro aqui em cachoeiro, quando eu quando escrevi esse texto estava em uma reunião representando um projeto de 20.000 na capital Vitória, e os apaixonados pelas cifras torcem para o tal jabour vir a Cachoeiro de Itapemirim e venderem a alma ou o que sobrou dela se é que ainda tenha algum valor, para assistir o pupilo do FHC parafrasear satanás, alias finalizo dizendo que estou muito feliz com a minha escolha, e deixo um recado para o Sr. Jabour, “ ser pupilo de um “mestre” que disse para queimar e rasgar suas obras, deve ser no mínimo muito triste, para não dizer medíocre”.

Thiago Tognere
05.03.2010

2 de março de 2010

politica na juventude! e virse versa


É possível fazer política com 20 e poucos anos
Uma deputada federal que atualiza seu Twitter diretamente do Plenário via celular, que disponibiliza seu MSN para quem quiser entrar em contato e, de quebra, não faz a menor questão de ser tratada com a formalidade típica de políticos de alto escalão. Essa é Manuela d'Ávila, a gaúcha que, com apenas 28 anos conquistou seu espaço em Brasília, como representante oficial dos jovens brasileiros.


Manuela: O Brasil é definitivamente um país melhor
"Desculpa falar com você e comer uma fruta ao mesmo tempo. Se não for assim, fico sem almoçar", disse Manuela ao telefone, direto de seu gabinete. A deputada do PCdoB tem uma agenda agitadíssima, mas não hesitou em conceder a entrevista quando soube que o objetivo era falar com o público jovem.

Manuela, apesar de novinha, tem um currículo pra lá de invejável. Sua militância começou cedo, aos 17, quando resolveu cursar jornalismo na PUC e Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, simultaneamente. Nessa época, se envolveu no Diretório Acadêmico e não parou mais. Depois de formada, tornou-se vice-presidente da UNE e, em 2004, foi eleita vereadora pela cidade de Porto Alegre. Detalhe: foi a mulher mais votada naquele ano. E foi na reeleição do presidente Lula que Manuela foi escolhida para integrar o time de deputados federais. Ou seja, com apenas 24 anos ela já se preparava para levantar a bandeira da educação e das questões que envolvem a juventude de forma oficial. Seu mandato se encerra no fim deste ano, mas Manuela já está pronta para tentar a reeleição.

Confira os principais trechos da entrevista concedida ao site Oba-oba com a deputada que veio para mostrar que a idade não é um fator relevante na hora de fazer política.

Oba-oba: Qual foi o papel da internet durante suas campanhas?
Manuela D'Ávila: Trabalhamos sempre de uma forma diferente, com uma forte atuação pela internet, que em um primeiro momento chegava a ser novidade. Somos a geração da internet, faz parte do dia-a-dia da maioria dos jovens, portanto, o uso de ferramentas de internet e mídias sociais faz parte da postura jovem, é natural. Acredito que o uso disso me ajudou muito nas campanhas, entre outras ferramentas.

Oba-oba: Você acredita que o espaço para jovens na política está aumentando?
MDA: Eu diria que está crescendo, mas não na velocidade e tamanho necessários. Ainda falta muito. A questão é que, apesar de muita gente não saber, temos vários políticos jovens tentando fazer política. O erro deles, no entanto, está em deixar de ser jovem. Eu continuei como sou e as pessoas aprenderam a aceitar. Tenho muitos votos de terceira idade, por exemplo, afinal essas pessoas têm netos, o que acaba proporcionando essa identificação. Não adianta você ser jovem e ter atitude similar a de todos os que estão atuando na política.

Oba-oba: O que falta para que esse espaço se amplie?
MDA: Existem muitos partidos conservadores e isso afasta os jovens. Outra coisa: jovens políticos não têm espaço para campanha na televisão. Chegamos à questão das cotas, há uma lei, por exemplo, que determina que 30% dos políticos do país devem ser mulheres. Por que não uma cota para jovens? Ou um outro exemplo, você só pode se candidatar a uma vaga no Senado se tiver mais de 35 anos. Quem falou que a idade te impede de assumir um mandato destes? As opiniões são diferentes e isso vai além do partido, mas não deve ser uma justificativa para afirmar que o jovem não tem condições de assumir tais responsabilidades. Precisamos de uma reforma política urgente, para que situações como essas sejam tratadas de forma diferente. Além disso, não basta militar, se manifestar, os jovens devem elaborar mudanças, aparecer com propostas de fato. A reforma do sistema tem que incluir os jovens.

Oba-oba: Existe muito preconceito entre os políticos mais velhos?
MDA: Bom, quando eu concorri à prefeitura de Porto Alegre, em 2008, um dos meus adversários criou uma charge onde eu era uma criancinha com um urso na mão, entregando um papel para um adulto, como se fosse um boletim. Ou seja, esse era e continuará sendo o principal argumento dos meus adversários: a minha idade. A ideia é mostrar para as pessoas que uma candidata nova não daria conta, mas meu caminho político fala por si só. Isso não deveria ser um critério... O fato de eu estar filiada ao PCdoB há 11 anos poderia ser um critério, por exemplo. Enquanto muitos políticos vivem trocando de partido, eu me mantive fiel.

Oba-oba: Qual a sua análise do governo Lula?
MDA: O Brasil é definitivamente um país melhor. O presidente Lula vai entregar um Brasil completamente diferente do que ele recebeu. Somos uma nação mais democrática, uma sociedade que se manifesta com mais liberdade. Não podemos ignorar o fato de ele ter diminuído os índices de desigualdade social e a significante geração de empregos, mesmo em período de crise. No Prouni, por exemplo, são mais de 500 mil pessoas incluídas, parece pouco, mas é muito. Temos um país soberano, é bom ver o Brasil e ter orgulho. Quando eu era adolescente, ouvia música norte-americana e usava camisetas com a bandeira dos Estados Unidos. Hoje em dia, tudo que é brasileiro é mais valorizado, a própria música, o samba, as Havaianas... Ele resgatou o patriotismo nos brasileiros, por razões concretas, e isso tem uma profunda relação com a política externa nacional. Apesar de não ser do mesmo partido que eu, tenho uma enorme admiração pelo presidente Lula e fico emocionada quando ele diz que é o presidente que nunca estudou e que mais construiu escolas técnicas e universidades. Acho que ele sabe bem o valor disso, já que não teve acesso.


Oba-oba: Apontaria fatores negativos do governo dele?
MDA: Acho que a relação com o Congresso poderia ser melhor do que é, apesar de saber que não é tão simples assim. Temos uma caminhada muito grande, é o começo da formação de um Brasil acima das expectativas.

Oba-oba: Você já foi vice-presidente da UNE, portanto, gostaria de saber a sua opinião em relação ao Movimento Estudantil nos dias de hoje.
MDA: Eu penso no Movimento Estudantil dividido em duas fases: durante o período da ditadura militar e agora, na democracia. Acho muito injusto a forma como tratam o Movimento atualmente. Na minha opinião, grande parte das críticas tem a ver com a falta de entendimento dos limites de hoje. O Movimento luta em várias frentes e as pessoas nem imaginam, não ficam sabendo, como a história da reserva de vagas. Foram dez anos de luta e poucos sabem o quanto foi difícil. Ou a proposta que tramita agora nas Casas, para que 50% dos lucros obtidos no programa do pré-sal sejam destinados exclusivamente à educação. Acho impossível comparar o Movimento Estudantil dos anos 1970 e de hoje em dia. É injusto com as duas gerações. Não se constrói um país apenas gritando alto, precisamos de propostas, de gritos e propostas, e a UNE é umas das entidades mais propositivas. Esse saudosismo dos estudantes da ditadura é errado, eles lutaram e sofreram para que nós pudéssemos viver a democracia de hoje. Admiração e respeito são fundamentais.

Oba-oba: Como é a Manuela na vida pessoal? Você consegue conciliar os compromissos diplomáticos com o seu dia-a-dia jovem?
MDA: Olha, no começo eu penei um pouco, sempre fui muito workaholic, mas hoje sei bem como equilibrar as coisas. Passo a semana toda em Brasília, longe dos meus amigos, então quando eu tenho a oportunidade, aproveito. Aprendi também a separar os tempos e me acostumar com algumas situações. É engraçado, as pessoas me encontram num show por exemplo, e querem conversar comigo sobre política. Eu gosto de sair pra dançar, adoro MPB e samba, inclusive minha escola de samba ganhou este ano, a Imperatriz Dona Leopoldina. O segredo está no equilíbrio mesmo.


Fonte: site Oba-oba

26 de fevereiro de 2010

CUBA SIM YANKESS NAO!

Lula pede que Obama seja ousado e encerre bloqueio a Cuba
Antes de deixar a ilha de Fildel e Raúl Castro, nesta quinta (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez novo apelo ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que ele acabe com o bloqueio à Cuba. Em entrevista à imprensa cubana, pouco antes de embarcar para o Haiti, Lula avaliou que este embargo não faz mais sentido. E pediu a Obama que atue com a mesma ousadia que tiveram os eleitores norte-americanos, ao votarem nele.
"Como os cubanos, eu creio que o embargo não tem mais sentido. Não existe mais explicação política, econômica, não existe mais guerra fria, não existem mais mísseis, nada. Portanto, penso, basta apenas uma tomada de decisão. Estou convencido de que o presidente Obama, que ganhou as eleições em Miami, deveria, tomar essa decisão", disse Lula.

Lula afirmou que, inclusive, já tem conversado com Obama a respeito da ilha. "Uma coisa que eu tenho dito, com todo respeito ao presidente Obama, ele não tem que fazer nada mais do que fez o povo americano ao ter a ousadia de votar no Obama para presidente. É essa ousadia do povo americano que permite que ele seja ousado e resolva o problema do embargo a Cuba", completou Lula.

O presidente disse ainda, durante a entrevista à imprensa cubana, que o Brasil trabalha com a firme convicção de ser o primeiro parceiro cubano em prol do investimento e desenvolvimento daquele país. "Acreditamos no potencial de desenvolvimento de Cuba. O Brasil hoje tem mais condições do que tinha há dez anos atrás e, portanto, nós não faltaremos em discutir os projetos mais importantes para Cuba para prepará-la para o futuro", disse.

21 de fevereiro de 2010

FORA ARRUDA E P.O

UNE pede impeachment de Paulo Octávio
Sex, 19/02/10 17h27
Trata-se do sexto pedido de impeachment do governador interino do Distrito Federal (DF), Paulo Otávio (DEM). Três pedidos de impeachment contra o governador licenciado José Roberto Arruda e o seu vice e atual governador interino, Paulo Otávio, já tramitam na Câmara Legislativa desde quinta-feira (18/2), em uma comissão especial de análise.



A UNE promete realizar novas mobilizações pela manutenção da prisão de Arruda e pelo impeachment.Quem entrou com o pedido de impeachment do governador interino Paulo Otávio (DEM) pela União Nacional dos Estudantes (UNE) nesta sexta-feira (19/2) pela manhã foi a diretora de Relações Institucionais da entidade, Marcela Cardoso, junto com liderança do movimento estudantil local, o universitário Leandro Cerqueira.

Para o presidente da UNE, Augusto Chagas, “Paulo Otávio não tem nenhuma condição política de assumir o governo do DF”. Ele lembrou que outras entidades já entraram com pedido de impeachment do governador, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A UNE vem participando das manifestações “Fora Arruda e PO” que pressionaram pela instalação do processo de impeachment do governador licenciado José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido) e posteriormente sua prisão preventiva. O movimento permanece mobilizado e promete realizar atos em frente ao Supremo Tribunal federal (STF) durante julgamento do pedido de habeas corpus de Arruda, marcado para quarta-feira (24). O estudante Leandro Cerqueira acredita que a mobilização dos estudantes tende a crescer na próxima semana, com a volta às aulas.

Com os dias contados

A comissão de análise tem dez dias para fazer um parecer sobre a admissbilidade dos pedidos de impeachment de Paulo Otávio e enviá-lo ao plenário da Câmara Legislativa (CLDF). Se aprovados, o governador afastado tem 20 dias para se defender. A defesa volta para a comissão especial, que julga o mérito. No caso de ela aceitar o pedido, o impeachment volta ao plenário e deve ser aprovado por, no mínimo, 2/3 dos votos. Se acatado, Octávio – se ainda for governador – é afastado por 120 dias do cargo. Após isso, uma comissão formada por cinco deputados distritais e cinco desembargadores faz o julgamento final.

Arruda e Paulo Otávio são acusados de terem participado de um esquema de corrupção no governo do Distrito Federal conhecido como "Mensalão do DEM". O governador licenciado José Roberto Arruda foi preso em caráter preventivo, no dia 11 de fevereiro, pela Polícia Federal (PF), sob acusação de obstruir as investigações. Arruda entrou com pedido de habeas corpus, cujo mérito será julgado pelo STF na próxima quarta-feira (24/2).

Do Rio de Janeiro, Luana Bonone

Fonte: Vermelho

14 de fevereiro de 2010

A UJS CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM É GRATA PELO APOIO!






A união da juventude socialista de Cachoeiro de Itapemirim agradece a todos que contribuíram para a representação da diretoria municipal da entidade participar da plenária nacional da união da juventude socialista em Atibaia-SP, e ainda possibilitaram a viagem e a presença do presidente da ujs-ci no curso nível III de preparação para dirigentes também em Atibaia-SP, no curso tivemos aulas essenciais para a compreensão do marxismo sem esquecer das palestras sobre conjuntura política nacional, nos preparando para a batalha que será a campanha eleitoral 2010.
Com tudo a bagagem que trazemos e o retorno ao investimento feito sem duvida nenhuma será a vontade agora junto a uma especifica preparação para trabalharmos a juventude de nosso município, construindo grêmios, DCE´s e núcleos da ujs, sem citar o amadurecimento de toda direção municipal, nos sentimos ainda mais preparados para garantir a representação efetiva dos estudantes cachoeirenses partindo do principio da luta pela retomada da casa do estudante e pela reconstrução da UCES.
A nível estadual, temos agora o desafio de indicar um secundarista para a direção do regional sul da UESES – união estadual de estudantes secundaristas, e instigar a retomada dos trabalhos da UEE-ES – união dos estudantes capixaba – nível universitário, sem contar ainda com a ainda prematura possibilidade da representação do sul do estado na direção estadual da ujs, para isso precisaremos estar presentes com força no congresso estadual da união da juventude socialistas a ser realizado em meados de abril na grande vitória onde esperamos contar mais uma vez com a colaboração de todos amigos e parceiros da entidade.
Nacionalmente em junho mais precisamente dos dias 17 a 20 do mês 6 deste ano, acontecera em Salvador o congresso nacional da UJS onde temos o dever de estar presentes representando uma das únicas ujs de município fora das capitais do Brasil, para sucesso em todos essas tarefas esperamos continuar contando com sua especial colaboração e apoio.

A UJS É GRATA A TODOS QUE COLABORARAM.

Presidente da UJS Cachoeiro de Itapemirim.
Thiago Elias Tognere

28 99255854
thiagonere@hotmail.com
www.ujs-cachoeirodeitapemirim.blogspot.com


conheça também o site nacional www.ujs.org.br

13 de fevereiro de 2010

HEGEMONIA POLITICA ENTRE A JUVENTUDE DEMANDA ACUMULO TEORICO NA TEMATICA JOVEM




Hegemonia política entre a juventude demanda acúmulo teórico na temática jovem


Em junho próximo, Fabiana Costa, 35 anos, mineira com o coração capixaba, doutoranda em Educação (Currículo da PUC/SP), passará a presidência do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ), entidade fundada em 1984 e relançada em 2002, para Brenda Espindula, 29 anos, potiúcha (gaúcha com anos de vivência no Rio Grande de Norte) e graduada em Ciências Sociais pela UFRGS. Vamos compartilhar de suas impressões sobre a importância do CEMJ, sobre a situação juvenil no Brasil e sobre a luta de ideias nesse campo.

Moças, após a militância da União da Juventude Socialista (UJS), por ambas, como se delineou a perspectiva de assumir o CEMJ, entidade que exprime a necessidade da luta de ideias na área de juventude?
Bia: A experiência de militância desde os 16 anos na UJS foi determinante para minha formação política. Na União Nacional dos Estudantes, como vice-presidente em 2003, assumo a tarefa das ações institucionais no primeiro ano do governo Lula, um grande desafio político. Na ocasião inicia-se com ênfase o debate sobre Políticas Públicas de Juventude (PPJ), com a criação dois anos depois da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), passo importante na consolidação do debate de mais direitos para a juventude. A construção do Projeto Juventude, com a participação de diversos movimentos juvenis, que serviu como base para a plataforma juvenil da primeira eleição do Lula, e a realização do 1º Diálogo Nacional de Organizações e Movimentos Juvenis, inaugura o debate sobre a necessidade de um espaço institucional de PPJ. Na ocasião, Danilo Moreira, atualmente secretário Adjunto da Secretaria Nacional de Juventude do governo. Lula, representava o CEMJ na elaboração das principais propostas de ações na área de PPJ. De lá para cá, foram só conquistas, com uma maior participação da juventude nos debates e a destacada participação da nossa corrente política no Conjuve. Em 2008, assumo a presidência do CEMJ, inaugurando uma fase importante de atuação no Conjuve e com destacada participação na 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude. O CEMJ cada vez mais se consolida como uma instituição de formulação na área da juventude, tendo como referência as posições mais avançadas e progressistas sobre a temática. Tem sido a principal referência, através da Revista Juventude.br, na elaboração teórica sobre os temas vinculados à juventude.

Brenda: A vivência de mais de 10 anos na UJS, desde militante secundarista à direção executiva na UJS/RS, forjou em mim a convicção de quanto somos capazes em transformar as condições objetivas e subjetivas do nosso tempo. Também me fez refletir que cada individualidade pode assumir formas diferenciadas de militância, mas me fez entender que a centralidade da luta política exige, em determinados momentos, mais militantes com certas características do que outras. A minha geração da UJS foi aquela que teve que colocar a boca do trombone, porque era o auge da ofensiva neoliberal no país. O modelo de militante de “massa” era o que devia ser buscado. E eu nunca fui de falar habilmente para centenas. Sempre me questionava qual seria meu papel sendo comunista. Quando vi a primeira Revista Juventude.br e soube do relançamento do CEMJ em um congresso da UNE do ano de 2003, fiquei fascinada pela possibilidade de contribuir dessa maneira. Quando voltamos pro Rio do Grande do Sul, tentamos fundar o Juca, o Instituto João Carlos Haas Sobrinho, tentativa que foi infrutífera, já que as tarefas de direção executiva na UJS tomavam muito tempo e não tínhamos capacidade de designar um responsável pra isso. Procurei também associar aos temas da iniciação científica, que fazia lá na UFRGS, o recorte de juventude. Como a Bia falou, o movimento político de reconhecimento da juventude como segmento da população a ser considerada nas suas particularidades com o governo Lula veio a fortalecer a necessidade do CEMJ, enquanto centro de estudos voltados para a situação juvenil. Assim, em junho de 2008, na assembleia de recomposição da direção do CEMJ passei a ter a função de diretora de estudos e pesquisas.

Como vocês avaliam a produção sobre a juventude hoje? E qual o papel da Juventude.br nesse contexto? A revista do CEMJ já está na oitava edição, não é isso?
Bia: Há uma tentativa de estigmatizar a juventude do século XXI, como uma juventude que não se interessa pela política e que não participa. Recente pesquisa publicada pela pesquisadora Mary Castro, realizada durante a 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, intitulada “Quebrando Mitos: Juventude, Participação e Políticas”, revela que a juventude tem participado cada vez mais dos espaços políticos e que existe hoje uma juventude politizada, engajada no campo das políticas públicas e que, nas próprias palavras dos jovens, é crítica da política, mas quer mudá-la. Alguns mitos foram quebrados como os de que os jovens não queiram discutir política; são inexperientes; não há possibilidade de diálogo entre pessoas de diferentes partidos e organizações; os jovens estão substituindo velhas por novas formas de fazer política. De acordo com a pesquisa, “os depoimentos indicam posições contrárias às opiniões correntes, que sugerem despolitização dos jovens, desencantos em relação à política e lugares comuns como o que haveria uma “nova forma de fazer política” entre os jovens, indicando um suposto afastamento deles em relação aos partidos políticos e uma orientação individualista que os apartaria de causas coletivas e preocupação com a coisa pública. Ao contrário dessas concepções estereotipadas, muitos jovens discutem ideias e ações em prol tanto da sua como de outras gerações. Os meios de comunicação procuram pausterizar a opinião em relação à juventude e abordar o tema sob a perspectiva do comportamento juvenil, de forma preconceituosa e indicando rótulos para o comportamento dos jovens. A Revista Juventude.br procura realizar uma outra abordagem sobre a juventude, pautando temas teóricos e inovadores, servindo como fonte de pesquisa e referência na área.

Brenda: Penso que a formulação específica sobre juventude ou se encontra nos veículos voltados ao público juvenil da mídia dominante, que geralmente abordam comportamento, ou, de forma mais dispersa, na academia. No primeiro caso, é uma produção a homogeneizar os estilos e as práticas juvenis na perspectiva do consumo, da criação de necessidades mercantilizadas, o que vai conformando a concepção dominante do que é ser jovem, na medida em que associa a idéia de juventude a uma forma de se vestir, a determinadas músicas, a certos desejos de futuro. Mas a possibilidade de consumo, tal como difundido nas revistas tipo Capricho, está colocado a uma parcela reduzida da juventude, surgindo formas de resistência que estabelecem práticas juvenis alternativas, contestadoras. O que não aparece na mídia dominante e, quando aparece, é de forma estereotipada. Já na academia, na universidade, no último período, foram vistos esforços para delimitar a juventude como objeto de estudo, criando grupos de pesquisa, especialmente na forma de observatórios de juventude. Já existia nas universidades a formulação sobre criança e adolescência. De longa data, setores mais progressistas na universidade brasileira se voltaram para pensar a relação entre a infância e da adolescência e a necessidade de tutela pela sociedade, pelo Estado. Então, a originalidade da Revista Juventude.br é estar muito sintonizada com as práticas da juventude brasileira, sejam políticas, culturais, entre outras e, ao mesmo tempo, procurar subverter visões estereotipadas, apresentando novas concepções. É um esforço do CEMJ que deve ser muito valorizado, mas avalio que devemos coletivamente nos debruçar mais sobre a formatação de um veículo de comunicação que é teórico, mas também que é dirigido aos jovens.

Bia, Brenda, além da revista, que outros projetos estão sendo desenvolvidos neste momento pelo CEMJ? Que temas predominam em termos de Estudos? E especificamente quanto à memória que projetos vêm sendo tentados? Com a internet tem sido utilizada para um amplo contato do Centro com a juventude brasileira?
Bia: Nos últimos anos o CEMJ, vem procurando cada vez mais diversificar suas áreas de pesquisa, pautando diversos estudos na área da cultura, esporte, comunicação e participação juvenil. Além disso, contamos com um grande acervo, que contém documentos históricos e raros que ilustram a participação dos jovens nos últimos anos no Brasil e em diversos países. Trata-se do CEDOJ – Centro de Documentação da Juventude. Nosso próximo passo, será a constituição do Portal “Juventude.br”, que pretende se consolidar como um espaço de referência de pesquisas, ambiente interativo com a juventude e que contará com a parceria de diversas organizações que atuam na área de pesquisa, participação e movimentos juvenis.

Brenda: Como a Bia bem colocou, desde o relançamento, o CEMJ trabalhou com os temas de memória, participação, esporte e políticas públicas. Em relação à memória, temos um projeto permanente que é o CEDOJ, que conta com um acervo bem original, único, sobre participação da juventude brasileira. Estruturar e manter um arquivo é bem caro. Um dos nossos desafios é abrir o CEDOJ ao público, para servir de referência para os pesquisadores da área. E mais nesse momento que há um esforço da sociedade em resgatar a memória política, em especial da época da ditadura militar. Como desdobramento do tema memória, nos voltamos para produção audiovisual. Elaboramos uma trilogia de documentários sobre memória do protagonismo juvenil no Brasil. Nesse próximo ano, a perspectiva é aperfeiçoar o nosso trabalho na área do audiovisual. Vamos desenvolver o projeto Juventude e Brasilidade, que tem por objetivo lançar luz ao debate sobre a relação da identidade juvenil e identidade nacional, bem como o projeto Participação na Tela, que buscará perceber as características da participação da juventude brasileira. Na área do esporte, também estamos acumulando de maneira mais consistente. Realizamos o Seminário Internacional sobre Políticas de Esporte para a Juventude e o Encontro Nacional de Atléticas, este último a fim de refletir sobre o esporte educacional. Este ano, faremos o Seminário Legado de Megaeventos Esportivos para a Juventude, para debater quais são as perspectivas para a juventude com a realização das Olimpíadas e da Copa do Mundo. Associado a tudo isso, para uma maior projeção enquanto de centro de estudos no próximo período, aposto na constituição de um grupo de pesquisa sobre a relação educação-trabalho para a juventude.

Coincidentemente, são duas mulheres jovens que se sucederão na presidência do CEMJ. Especificamente a juventude feminina tem crescido muito em participação, segundo me parece. É certo isso?
Bia: Concordo plenamente. As mulheres vêm ocupando cada vez mais espaço na sociedade. Já somos maioria na universidade, e penso que as jovens mulheres têm se destacado cada vez mais nos espaços de representação social. O CEMJ é um espaço privilegiado de atuação, e penso ter sido privilegiada em ter a oportunidade de ocupar a presidência, pois tal experiência me proporcionou outra perspectiva acadêmica e contribuiu bastante para minha formação.

Brenda: Os dados têm revelado maior presença da mulher do mercado de trabalho, enquanto chefes de família, inclusive desenhando o crescimento de famílias monoparentais. Vemos mais mulheres na pós-graduação, entre o eleitorado brasileiro. O tema da violência contra a mulher foi destaque neste último período, especialmente pelo debate da Lei Maria da Penha. Frente a esse cenário, uma maior participação de jovens mulheres nos espaços políticos e públicos tem se delineado nestes anos 2000, seja nos movimentos sociais, seja no parlamento. Mas enfrentar, tanto a questão de gênero, quanto a questão intergeracional, ainda é muito duro. Os estereótipos são muito fortes, já que somos vistas, geralmente, por lentes que buscam as formas “masculinas” de como participar, de atuar, de se portar.

Apontem os desafios do CEMJ no cenário político do Brasil para o próximo período?
Bia: O mais importante é o papel na elaboração e construção de políticas voltadas ao tema juvenil. Cada vez mais se consolida como um espaço de pensamento ousado e inovador da juventude. Na construção do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, o CEMJ tem como tarefa principal estreitar ainda mais o vínculo orgânico com os movimentos juvenis, com destaque especial para a UJS, reforçando a compreensão de que o desenvolvimento teórico não pode se distanciar da realidade da juventude. Mesmo correndo o risco de cair na retórica, nunca é demais reforçar a importância do papel da juventude para o êxito de um projeto de nação, e que leve em conta este segmento social que cada vez ocupa um espaço privilegiado na participação política do nosso país.

Brenda: O papel do CEMJ passa pela compreensão de que a busca da hegemonia política entre a juventude passa pelo acúmulo teórico na temática juventude. Acúmulo que deve ser sintonizado com a realidade da juventude brasileira e com a nossa história enquanto nação. Assim, do vínculo orgânico com o movimento juvenil, tem-se a possibilidade de formular concepções de juventude, pensar suas práticas e, fundamentalmente, contribuir com o avanço da proposição de políticas públicas de juventude nos espaços institucionais. Não somos um centro de estudos para fazer a ciência “desinteressada”, com pretensões de neutralidade. Por isso, é preciso consolidar uma rede de pesquisadores marxistas e progressistas em determinadas temáticas essenciais para o estudo da relação entre juventude e projeto nacional, valorizando especialmente a formulação de jovens pesquisadores com trajetórias no movimento juvenil, bem como estabelecer relações com centros de estudos e instituições universitárias, definindo parcerias para projetos de pesquisa. Se a disputa pela hegemonia tem dimensão ideológica, precisamos nos posicionar nesse campo.

http://www.vermelho.org.br/blogs/wsorrentino/2010/02/08/hegemonia-politica-entre-a-juventude-demanda-acumulo-teorico-na-tematica-jovem/#more-1566

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