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27 de outubro de 2010

Informação de qualidade e sem boatos

Eu nasci em 1986 e infelizmente não pude participar ativamente com meus alguns falecidos e outro ainda na atividade, amigos e camaradas que lutaram pela liberdade e democracia do Brasil, sempre houve dentro do meu coração uma vontade louca imensa de lutar contra o conservadorismo coronelista de minha cidade, que aqui é maestrado pelo DEM, passei por toda vida estudantil sentindo que me faltava algo, enxergava mesmo bem novo que aquela forma de poder da década de 90 era algo ruim para todos nós, sempre ficou claro pra mim que éramos bichos exóticos para os nortes americanos que de nos só queriam se aproveitar, mas isso mudou, os ultimo 8 anos no Brasil foram criados formas para fomentar a possibilidade de o pobre fazer faculdade, quantos conheço que a partir das descobertas da Petrobras foram empregados, como me orgulho da “Banana” que demos aos EUA no caso do Etanol, onde Bush queria que o presidente Lula concedesse de graça o direito e a formula do nosso álcool combustível, diferente do deles e bem mais barato de ser produzido, como o Brasil se orgulhou de ver o pais ser citado nas reuniões dos Gs. G-20. G-8 e demais Gs, o que foi Copenhague, o Brasil Estrelando um evento como esse, Copa do mundo e Olimpíadas salve nosso querido ministro Orlando Silva que junto a Lula fez com que a auto-estima do povo fosse as alturas, ate você que vota em Serra se sentiu orgulhoso vai dizer que não?
Não é blábláblá, diminuiu a miséria, aumentaram as oportunidades, tendo-se ainda muito que fazer, Lei Maria da penha, descoberta do pré-sal, prouni, tantas escolas técnicas saíram do papel inclusive a de cachoeiro, quantas novas universidades foram construídas, quantas vidas mudaram em 8 anos, e ele é taxado analfabeto ignorante, o que o sociólogo fez de legado para o Brasil?
É claro a diferença no trato das políticas publicas por parte dos partidos progressistas que apóiam a candidata Dilma, em qualquer lugar do mundo à crise foi tratado com fechar as torneiras e recessão causando enormes problemas ao povo, no Brasil diminui juros de produtos como geladeira, fogão e demais da linha branca, reduziu IPI para carros, ajudando população e indústria, e realmente a marolinha não trouxe maiores danos, inclusive podendo ajudar a Europa, imaginem os paises europeus tidos como a nata da civilização precisaram de nos considerados subdesenvolvidos, é como você estar devendo alguém e tempos depois emprestar dinheiro a quem devia sinal que você ta bem melhor não? Todo esse clima de orgulho tem que continuar, temos que mostrar ao mundo que o patinho virou Cisne. Agora em meio a isso tudo o conservadorismo tenta se apropriar da boa fé do povo utilizando da palavra de Deus para ludibriar o eleitorado, me pergunto porque nossas religiosos, sou católico, não cria programas atividades junto aos governos para ajudar a acabar com as maiores mazelas do Brasil, tanto dinheiro é doado, e quanto é realmente revertido para o povo? Aborto, união civil homossexual, nada disso é tarefa do presidente e sim do legislativo, a igreja esquece de falar dos tantos desempregados ex funcionários das empresas privatizadas, quantos desses no nosso estado órfãos da Vale, o candidato Serra e sua propaganda a 20 dias no mínimo não fala de nenhuma proposta só ataques e tentativa de desmoralizar Dilma, mas a cada ataque, a cada dedo apontado os outros 4 voltados para ele vinham a tona, tanto falou do aborto, e descobriram que sua esposa já fez e ate mais de um, sobre o casamento homossexual os partidos progressistas sempre defenderam a liberdade da orientação sexual, enquanto o conservadorismo da direita sempre se destacou contra, e agora na corrida eleitoral ele se diz a favor, mera intenção de ganhar votos, Erenice o grande fiasco seria jogada aos quatro ventos, mas como existe Paulo Preto e que fique bem claro a gravidade do caso Paulo Preto, não é para o Brasil problema ele ter desviado dinheiro da campanha do Serra, esse dinheiro saiu da principal obra do governo Paulista o rodoanel, que a meses atraz desabou parte do viaduto na rodovia, periciado descobriram que foi usado material de baixa qualidade, na ultima semana Serra fez de um ato errado de um manifestante atingi-lo com uma bolinha de papel e fita crepe um verdadeiro carnaval, veja quanta dificuldade há para marca ainda um exame no SUS e o Candidato por uma bolinha de papel fez tomografia e tudo mais. Por essa e outras voto Dilma13 e ofereço essa reflexão a você, caso seja a favor da venda de nossas empresas a conhecida privatização, e da mesma forma não consiga admitir que um pobre possa estudar na universidade vote em Serra e seja feliz, mas se sua dignidade não esta a venda, e você entende que eleição não é candidatura de Miss simpatia, e que o principal e acabar com a miséria e a pobreza extrema Dilma13 para o Brasil seguir mudando!

Thiago Tognere

24 de outubro de 2010

Informação de qualidade e sem boatos

José Serra e política social não combinam
Coluna do Leitor
revista carta capital
22 de outubro de 2010 às 11:08h
Vivemos em uma democracia política e, por se tratar de uma democracia, há lados nessa história. E qual o lado do PSDB-DEM-PPS e José Serra?

Atualmente de certa forma, não estão totalmente atrelados a burguesia industrial, em particular, a paulista, mas sim, em grande medida ao conservadorismo da política e da economia brasileira, ou seja, representam o projeto neoliberal no Brasil.

E isso, não é demérito nenhum, não é nenhum xingamento e muito menos um preconceito; é, sim, uma constatação e um legítimo direto que o candidato e a coligação tem de exercê-lo.

O que seria o neoliberalismo? O projeto neoliberal está centrado em reformas que ampliem as ditas forças criativas do mercado. Neste sentido, propõe como eixos fundamentais a liberalização dos mercados através da desregulamentação e a privatização de empresas estatais como forma de retomar o crescimento com aumento da eficiência e melhora na distribuição da renda.
Por Paulo Daniel

Para tanto, é imprescindível que reformas como ajuste fiscal, liberalização financeira e abertura comercial sejam realizadas. Nessa esteira, as grandes corporações globais passaram a adotar padrões de governança agressivamente competitivos, além do que, subordinaram seu desempenho econômico ao mercado financeiro.

Com a intensificação da concorrência global, não somente acelerou o processo de financeirização, como ampliou a concentração de riqueza e renda. Ampliando ainda mais a desigualdade entre aqueles que vivem da sua força de trabalho e os donos dos meios de produção.

No Brasil essas reformas foram realizadas com grande ênfase e êxito pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, entretanto, seu único resultado concreto, foi a estabilidade monetária financeira.

Os crescimentos medíocres obtidos na era FHC são reflexos das políticas fiscal e monetária contracionistas, ou seja, baixo gasto social e investimento público (entenda-se ajuste fiscal), bem como, crédito com altas taxas de juros, nada mais do que a receita neoliberal aplicada a sua exaustão.

Além do baixo crescimento do produto brasileiro, daí também decorre pouca geração de emprego, aumento da desigualdade social e queda do poder aquisitivo dos salários, em particular, do salário-mínimo.

A concepção política e econômica, a qual Serra celebra, está centrada na ampliação da concentração de renda e riqueza via o processo de financeirização e nas reformas liberalizantes, quanto ao Estado; continuará como parceiro inseparável do capital; pois o único “Deus” ao qual se poderá servir será o mercado, em especial, o financeiro.

Nas eleições presidenciais deste ano, Serra que representa o neoliberalismo, fez promessas que deixaram o conservadorismo econômico e político de cabelo em pé, como por exemplo, aumento do salário-mínimo de R$600, aumento aos aposentados de 10% e criação do 13º.ao Bolsa-família.

Pela lógica conservadora, afirmaria que não haveria dinheiro para tal feito, pois implicaria em deficits crescentes nas contas públicas, mesmo que venha a diminuir os cargos comissionados do governo, algo que dificilmente aconteceria em seu governo, haja vista, suas nomeações no governo de São Paulo.

Imaginando ainda que Serra insista em executar as promessas, essas seriam tão somente só para o ano de 2011, conforme o candidato e o seu plano de governo afirmam. Os anos vindouros seriam de ajuste fiscal, conforme o preceito liberal, ou seja, a tendência do aumento poder de compra do salário-mínimo, dos aposentados e do Bolsa-família se desmancharia no ar.

Uma outra constatação de que o PSDB e seus aliados representam o conservadorismo econômico, além de observar as políticas contracionistas de FHC, é importante constatar o deficit nominal zero muito comemorado pelo então governador de Minas Gerias, Aécio Neves e a ampliação do programa de privatização de José Serra em São Paulo, enquanto governador do estado.

Ao proclamar essas promessas fajutas para apenas seu possível primeiro ano de governo, Serra presta um desserviço à política econômica e social brasileira, pois focaliza e não universaliza as políticas públicas, não desenvolve a valorização continuada do salário-minimo e da renda dos aposentados e, principalmente, por conta do possível e certo ajuste fiscal nos anos seguintes, que é intrínseco ao projeto neoliberal, não ampliaria o investimento público, tendendo assim, a uma redução do produto interno brasileiro, da renda e do emprego.

Portanto, não existe política social, mas sim ilusionismo monetário, esse tipo de prática não contribuí para reduzir ou exterminar a miséria e a pobreza em nosso país e muito menos para se quer discutir um processo de desenvolvimento econômico e social sustentado e altivo.