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26 de fevereiro de 2010

CUBA SIM YANKESS NAO!

Lula pede que Obama seja ousado e encerre bloqueio a Cuba
Antes de deixar a ilha de Fildel e Raúl Castro, nesta quinta (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez novo apelo ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que ele acabe com o bloqueio à Cuba. Em entrevista à imprensa cubana, pouco antes de embarcar para o Haiti, Lula avaliou que este embargo não faz mais sentido. E pediu a Obama que atue com a mesma ousadia que tiveram os eleitores norte-americanos, ao votarem nele.
"Como os cubanos, eu creio que o embargo não tem mais sentido. Não existe mais explicação política, econômica, não existe mais guerra fria, não existem mais mísseis, nada. Portanto, penso, basta apenas uma tomada de decisão. Estou convencido de que o presidente Obama, que ganhou as eleições em Miami, deveria, tomar essa decisão", disse Lula.

Lula afirmou que, inclusive, já tem conversado com Obama a respeito da ilha. "Uma coisa que eu tenho dito, com todo respeito ao presidente Obama, ele não tem que fazer nada mais do que fez o povo americano ao ter a ousadia de votar no Obama para presidente. É essa ousadia do povo americano que permite que ele seja ousado e resolva o problema do embargo a Cuba", completou Lula.

O presidente disse ainda, durante a entrevista à imprensa cubana, que o Brasil trabalha com a firme convicção de ser o primeiro parceiro cubano em prol do investimento e desenvolvimento daquele país. "Acreditamos no potencial de desenvolvimento de Cuba. O Brasil hoje tem mais condições do que tinha há dez anos atrás e, portanto, nós não faltaremos em discutir os projetos mais importantes para Cuba para prepará-la para o futuro", disse.

21 de fevereiro de 2010

FORA ARRUDA E P.O

UNE pede impeachment de Paulo Octávio
Sex, 19/02/10 17h27
Trata-se do sexto pedido de impeachment do governador interino do Distrito Federal (DF), Paulo Otávio (DEM). Três pedidos de impeachment contra o governador licenciado José Roberto Arruda e o seu vice e atual governador interino, Paulo Otávio, já tramitam na Câmara Legislativa desde quinta-feira (18/2), em uma comissão especial de análise.



A UNE promete realizar novas mobilizações pela manutenção da prisão de Arruda e pelo impeachment.Quem entrou com o pedido de impeachment do governador interino Paulo Otávio (DEM) pela União Nacional dos Estudantes (UNE) nesta sexta-feira (19/2) pela manhã foi a diretora de Relações Institucionais da entidade, Marcela Cardoso, junto com liderança do movimento estudantil local, o universitário Leandro Cerqueira.

Para o presidente da UNE, Augusto Chagas, “Paulo Otávio não tem nenhuma condição política de assumir o governo do DF”. Ele lembrou que outras entidades já entraram com pedido de impeachment do governador, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A UNE vem participando das manifestações “Fora Arruda e PO” que pressionaram pela instalação do processo de impeachment do governador licenciado José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido) e posteriormente sua prisão preventiva. O movimento permanece mobilizado e promete realizar atos em frente ao Supremo Tribunal federal (STF) durante julgamento do pedido de habeas corpus de Arruda, marcado para quarta-feira (24). O estudante Leandro Cerqueira acredita que a mobilização dos estudantes tende a crescer na próxima semana, com a volta às aulas.

Com os dias contados

A comissão de análise tem dez dias para fazer um parecer sobre a admissbilidade dos pedidos de impeachment de Paulo Otávio e enviá-lo ao plenário da Câmara Legislativa (CLDF). Se aprovados, o governador afastado tem 20 dias para se defender. A defesa volta para a comissão especial, que julga o mérito. No caso de ela aceitar o pedido, o impeachment volta ao plenário e deve ser aprovado por, no mínimo, 2/3 dos votos. Se acatado, Octávio – se ainda for governador – é afastado por 120 dias do cargo. Após isso, uma comissão formada por cinco deputados distritais e cinco desembargadores faz o julgamento final.

Arruda e Paulo Otávio são acusados de terem participado de um esquema de corrupção no governo do Distrito Federal conhecido como "Mensalão do DEM". O governador licenciado José Roberto Arruda foi preso em caráter preventivo, no dia 11 de fevereiro, pela Polícia Federal (PF), sob acusação de obstruir as investigações. Arruda entrou com pedido de habeas corpus, cujo mérito será julgado pelo STF na próxima quarta-feira (24/2).

Do Rio de Janeiro, Luana Bonone

Fonte: Vermelho

14 de fevereiro de 2010

A UJS CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM É GRATA PELO APOIO!






A união da juventude socialista de Cachoeiro de Itapemirim agradece a todos que contribuíram para a representação da diretoria municipal da entidade participar da plenária nacional da união da juventude socialista em Atibaia-SP, e ainda possibilitaram a viagem e a presença do presidente da ujs-ci no curso nível III de preparação para dirigentes também em Atibaia-SP, no curso tivemos aulas essenciais para a compreensão do marxismo sem esquecer das palestras sobre conjuntura política nacional, nos preparando para a batalha que será a campanha eleitoral 2010.
Com tudo a bagagem que trazemos e o retorno ao investimento feito sem duvida nenhuma será a vontade agora junto a uma especifica preparação para trabalharmos a juventude de nosso município, construindo grêmios, DCE´s e núcleos da ujs, sem citar o amadurecimento de toda direção municipal, nos sentimos ainda mais preparados para garantir a representação efetiva dos estudantes cachoeirenses partindo do principio da luta pela retomada da casa do estudante e pela reconstrução da UCES.
A nível estadual, temos agora o desafio de indicar um secundarista para a direção do regional sul da UESES – união estadual de estudantes secundaristas, e instigar a retomada dos trabalhos da UEE-ES – união dos estudantes capixaba – nível universitário, sem contar ainda com a ainda prematura possibilidade da representação do sul do estado na direção estadual da ujs, para isso precisaremos estar presentes com força no congresso estadual da união da juventude socialistas a ser realizado em meados de abril na grande vitória onde esperamos contar mais uma vez com a colaboração de todos amigos e parceiros da entidade.
Nacionalmente em junho mais precisamente dos dias 17 a 20 do mês 6 deste ano, acontecera em Salvador o congresso nacional da UJS onde temos o dever de estar presentes representando uma das únicas ujs de município fora das capitais do Brasil, para sucesso em todos essas tarefas esperamos continuar contando com sua especial colaboração e apoio.

A UJS É GRATA A TODOS QUE COLABORARAM.

Presidente da UJS Cachoeiro de Itapemirim.
Thiago Elias Tognere

28 99255854
thiagonere@hotmail.com
www.ujs-cachoeirodeitapemirim.blogspot.com


conheça também o site nacional www.ujs.org.br

13 de fevereiro de 2010

HEGEMONIA POLITICA ENTRE A JUVENTUDE DEMANDA ACUMULO TEORICO NA TEMATICA JOVEM




Hegemonia política entre a juventude demanda acúmulo teórico na temática jovem


Em junho próximo, Fabiana Costa, 35 anos, mineira com o coração capixaba, doutoranda em Educação (Currículo da PUC/SP), passará a presidência do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ), entidade fundada em 1984 e relançada em 2002, para Brenda Espindula, 29 anos, potiúcha (gaúcha com anos de vivência no Rio Grande de Norte) e graduada em Ciências Sociais pela UFRGS. Vamos compartilhar de suas impressões sobre a importância do CEMJ, sobre a situação juvenil no Brasil e sobre a luta de ideias nesse campo.

Moças, após a militância da União da Juventude Socialista (UJS), por ambas, como se delineou a perspectiva de assumir o CEMJ, entidade que exprime a necessidade da luta de ideias na área de juventude?
Bia: A experiência de militância desde os 16 anos na UJS foi determinante para minha formação política. Na União Nacional dos Estudantes, como vice-presidente em 2003, assumo a tarefa das ações institucionais no primeiro ano do governo Lula, um grande desafio político. Na ocasião inicia-se com ênfase o debate sobre Políticas Públicas de Juventude (PPJ), com a criação dois anos depois da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), passo importante na consolidação do debate de mais direitos para a juventude. A construção do Projeto Juventude, com a participação de diversos movimentos juvenis, que serviu como base para a plataforma juvenil da primeira eleição do Lula, e a realização do 1º Diálogo Nacional de Organizações e Movimentos Juvenis, inaugura o debate sobre a necessidade de um espaço institucional de PPJ. Na ocasião, Danilo Moreira, atualmente secretário Adjunto da Secretaria Nacional de Juventude do governo. Lula, representava o CEMJ na elaboração das principais propostas de ações na área de PPJ. De lá para cá, foram só conquistas, com uma maior participação da juventude nos debates e a destacada participação da nossa corrente política no Conjuve. Em 2008, assumo a presidência do CEMJ, inaugurando uma fase importante de atuação no Conjuve e com destacada participação na 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude. O CEMJ cada vez mais se consolida como uma instituição de formulação na área da juventude, tendo como referência as posições mais avançadas e progressistas sobre a temática. Tem sido a principal referência, através da Revista Juventude.br, na elaboração teórica sobre os temas vinculados à juventude.

Brenda: A vivência de mais de 10 anos na UJS, desde militante secundarista à direção executiva na UJS/RS, forjou em mim a convicção de quanto somos capazes em transformar as condições objetivas e subjetivas do nosso tempo. Também me fez refletir que cada individualidade pode assumir formas diferenciadas de militância, mas me fez entender que a centralidade da luta política exige, em determinados momentos, mais militantes com certas características do que outras. A minha geração da UJS foi aquela que teve que colocar a boca do trombone, porque era o auge da ofensiva neoliberal no país. O modelo de militante de “massa” era o que devia ser buscado. E eu nunca fui de falar habilmente para centenas. Sempre me questionava qual seria meu papel sendo comunista. Quando vi a primeira Revista Juventude.br e soube do relançamento do CEMJ em um congresso da UNE do ano de 2003, fiquei fascinada pela possibilidade de contribuir dessa maneira. Quando voltamos pro Rio do Grande do Sul, tentamos fundar o Juca, o Instituto João Carlos Haas Sobrinho, tentativa que foi infrutífera, já que as tarefas de direção executiva na UJS tomavam muito tempo e não tínhamos capacidade de designar um responsável pra isso. Procurei também associar aos temas da iniciação científica, que fazia lá na UFRGS, o recorte de juventude. Como a Bia falou, o movimento político de reconhecimento da juventude como segmento da população a ser considerada nas suas particularidades com o governo Lula veio a fortalecer a necessidade do CEMJ, enquanto centro de estudos voltados para a situação juvenil. Assim, em junho de 2008, na assembleia de recomposição da direção do CEMJ passei a ter a função de diretora de estudos e pesquisas.

Como vocês avaliam a produção sobre a juventude hoje? E qual o papel da Juventude.br nesse contexto? A revista do CEMJ já está na oitava edição, não é isso?
Bia: Há uma tentativa de estigmatizar a juventude do século XXI, como uma juventude que não se interessa pela política e que não participa. Recente pesquisa publicada pela pesquisadora Mary Castro, realizada durante a 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, intitulada “Quebrando Mitos: Juventude, Participação e Políticas”, revela que a juventude tem participado cada vez mais dos espaços políticos e que existe hoje uma juventude politizada, engajada no campo das políticas públicas e que, nas próprias palavras dos jovens, é crítica da política, mas quer mudá-la. Alguns mitos foram quebrados como os de que os jovens não queiram discutir política; são inexperientes; não há possibilidade de diálogo entre pessoas de diferentes partidos e organizações; os jovens estão substituindo velhas por novas formas de fazer política. De acordo com a pesquisa, “os depoimentos indicam posições contrárias às opiniões correntes, que sugerem despolitização dos jovens, desencantos em relação à política e lugares comuns como o que haveria uma “nova forma de fazer política” entre os jovens, indicando um suposto afastamento deles em relação aos partidos políticos e uma orientação individualista que os apartaria de causas coletivas e preocupação com a coisa pública. Ao contrário dessas concepções estereotipadas, muitos jovens discutem ideias e ações em prol tanto da sua como de outras gerações. Os meios de comunicação procuram pausterizar a opinião em relação à juventude e abordar o tema sob a perspectiva do comportamento juvenil, de forma preconceituosa e indicando rótulos para o comportamento dos jovens. A Revista Juventude.br procura realizar uma outra abordagem sobre a juventude, pautando temas teóricos e inovadores, servindo como fonte de pesquisa e referência na área.

Brenda: Penso que a formulação específica sobre juventude ou se encontra nos veículos voltados ao público juvenil da mídia dominante, que geralmente abordam comportamento, ou, de forma mais dispersa, na academia. No primeiro caso, é uma produção a homogeneizar os estilos e as práticas juvenis na perspectiva do consumo, da criação de necessidades mercantilizadas, o que vai conformando a concepção dominante do que é ser jovem, na medida em que associa a idéia de juventude a uma forma de se vestir, a determinadas músicas, a certos desejos de futuro. Mas a possibilidade de consumo, tal como difundido nas revistas tipo Capricho, está colocado a uma parcela reduzida da juventude, surgindo formas de resistência que estabelecem práticas juvenis alternativas, contestadoras. O que não aparece na mídia dominante e, quando aparece, é de forma estereotipada. Já na academia, na universidade, no último período, foram vistos esforços para delimitar a juventude como objeto de estudo, criando grupos de pesquisa, especialmente na forma de observatórios de juventude. Já existia nas universidades a formulação sobre criança e adolescência. De longa data, setores mais progressistas na universidade brasileira se voltaram para pensar a relação entre a infância e da adolescência e a necessidade de tutela pela sociedade, pelo Estado. Então, a originalidade da Revista Juventude.br é estar muito sintonizada com as práticas da juventude brasileira, sejam políticas, culturais, entre outras e, ao mesmo tempo, procurar subverter visões estereotipadas, apresentando novas concepções. É um esforço do CEMJ que deve ser muito valorizado, mas avalio que devemos coletivamente nos debruçar mais sobre a formatação de um veículo de comunicação que é teórico, mas também que é dirigido aos jovens.

Bia, Brenda, além da revista, que outros projetos estão sendo desenvolvidos neste momento pelo CEMJ? Que temas predominam em termos de Estudos? E especificamente quanto à memória que projetos vêm sendo tentados? Com a internet tem sido utilizada para um amplo contato do Centro com a juventude brasileira?
Bia: Nos últimos anos o CEMJ, vem procurando cada vez mais diversificar suas áreas de pesquisa, pautando diversos estudos na área da cultura, esporte, comunicação e participação juvenil. Além disso, contamos com um grande acervo, que contém documentos históricos e raros que ilustram a participação dos jovens nos últimos anos no Brasil e em diversos países. Trata-se do CEDOJ – Centro de Documentação da Juventude. Nosso próximo passo, será a constituição do Portal “Juventude.br”, que pretende se consolidar como um espaço de referência de pesquisas, ambiente interativo com a juventude e que contará com a parceria de diversas organizações que atuam na área de pesquisa, participação e movimentos juvenis.

Brenda: Como a Bia bem colocou, desde o relançamento, o CEMJ trabalhou com os temas de memória, participação, esporte e políticas públicas. Em relação à memória, temos um projeto permanente que é o CEDOJ, que conta com um acervo bem original, único, sobre participação da juventude brasileira. Estruturar e manter um arquivo é bem caro. Um dos nossos desafios é abrir o CEDOJ ao público, para servir de referência para os pesquisadores da área. E mais nesse momento que há um esforço da sociedade em resgatar a memória política, em especial da época da ditadura militar. Como desdobramento do tema memória, nos voltamos para produção audiovisual. Elaboramos uma trilogia de documentários sobre memória do protagonismo juvenil no Brasil. Nesse próximo ano, a perspectiva é aperfeiçoar o nosso trabalho na área do audiovisual. Vamos desenvolver o projeto Juventude e Brasilidade, que tem por objetivo lançar luz ao debate sobre a relação da identidade juvenil e identidade nacional, bem como o projeto Participação na Tela, que buscará perceber as características da participação da juventude brasileira. Na área do esporte, também estamos acumulando de maneira mais consistente. Realizamos o Seminário Internacional sobre Políticas de Esporte para a Juventude e o Encontro Nacional de Atléticas, este último a fim de refletir sobre o esporte educacional. Este ano, faremos o Seminário Legado de Megaeventos Esportivos para a Juventude, para debater quais são as perspectivas para a juventude com a realização das Olimpíadas e da Copa do Mundo. Associado a tudo isso, para uma maior projeção enquanto de centro de estudos no próximo período, aposto na constituição de um grupo de pesquisa sobre a relação educação-trabalho para a juventude.

Coincidentemente, são duas mulheres jovens que se sucederão na presidência do CEMJ. Especificamente a juventude feminina tem crescido muito em participação, segundo me parece. É certo isso?
Bia: Concordo plenamente. As mulheres vêm ocupando cada vez mais espaço na sociedade. Já somos maioria na universidade, e penso que as jovens mulheres têm se destacado cada vez mais nos espaços de representação social. O CEMJ é um espaço privilegiado de atuação, e penso ter sido privilegiada em ter a oportunidade de ocupar a presidência, pois tal experiência me proporcionou outra perspectiva acadêmica e contribuiu bastante para minha formação.

Brenda: Os dados têm revelado maior presença da mulher do mercado de trabalho, enquanto chefes de família, inclusive desenhando o crescimento de famílias monoparentais. Vemos mais mulheres na pós-graduação, entre o eleitorado brasileiro. O tema da violência contra a mulher foi destaque neste último período, especialmente pelo debate da Lei Maria da Penha. Frente a esse cenário, uma maior participação de jovens mulheres nos espaços políticos e públicos tem se delineado nestes anos 2000, seja nos movimentos sociais, seja no parlamento. Mas enfrentar, tanto a questão de gênero, quanto a questão intergeracional, ainda é muito duro. Os estereótipos são muito fortes, já que somos vistas, geralmente, por lentes que buscam as formas “masculinas” de como participar, de atuar, de se portar.

Apontem os desafios do CEMJ no cenário político do Brasil para o próximo período?
Bia: O mais importante é o papel na elaboração e construção de políticas voltadas ao tema juvenil. Cada vez mais se consolida como um espaço de pensamento ousado e inovador da juventude. Na construção do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, o CEMJ tem como tarefa principal estreitar ainda mais o vínculo orgânico com os movimentos juvenis, com destaque especial para a UJS, reforçando a compreensão de que o desenvolvimento teórico não pode se distanciar da realidade da juventude. Mesmo correndo o risco de cair na retórica, nunca é demais reforçar a importância do papel da juventude para o êxito de um projeto de nação, e que leve em conta este segmento social que cada vez ocupa um espaço privilegiado na participação política do nosso país.

Brenda: O papel do CEMJ passa pela compreensão de que a busca da hegemonia política entre a juventude passa pelo acúmulo teórico na temática juventude. Acúmulo que deve ser sintonizado com a realidade da juventude brasileira e com a nossa história enquanto nação. Assim, do vínculo orgânico com o movimento juvenil, tem-se a possibilidade de formular concepções de juventude, pensar suas práticas e, fundamentalmente, contribuir com o avanço da proposição de políticas públicas de juventude nos espaços institucionais. Não somos um centro de estudos para fazer a ciência “desinteressada”, com pretensões de neutralidade. Por isso, é preciso consolidar uma rede de pesquisadores marxistas e progressistas em determinadas temáticas essenciais para o estudo da relação entre juventude e projeto nacional, valorizando especialmente a formulação de jovens pesquisadores com trajetórias no movimento juvenil, bem como estabelecer relações com centros de estudos e instituições universitárias, definindo parcerias para projetos de pesquisa. Se a disputa pela hegemonia tem dimensão ideológica, precisamos nos posicionar nesse campo.

http://www.vermelho.org.br/blogs/wsorrentino/2010/02/08/hegemonia-politica-entre-a-juventude-demanda-acumulo-teorico-na-tematica-jovem/#more-1566

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11 de fevereiro de 2010

"FORA ARRUDA" MENOS UM DEMO NO MUNDO

Arruda se entrega e deixa o governo; PGR quer intervenção no DF
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, se apresentou na Superintendência da Polícia Federal nesta quinta-feira depois de ter sua prisão decretada pelo STJ, acusado de tentar subornar uma testemunha.
A defesa do governador protocolou no Supremo Tribunal Federal um pedido de habeas corpus. Segundo a defesa, Arruda está sendo submetido a um "constrangimento ilegal" porque a decisão do Superior Tribunal de Justiça de mandar prendê-lo foi "açodada" e baseada "em uma investigação inconclusa".

A decisão de prender e afastar o governador foi referendada por 12 votos a 2, pelos 15 ministros da Corte Especial do STJ . Pouco depois da expedição do mandado de prisão, Arruda enviou uma carta à Câmara Legislativa do DF pedindo afastamento do cargo "pelo tempo que perdurar esta medida coercitiva", o que foi aceito pelo presidente da Casa. Mas com a decisão do STJ o afastando do cargo, ele só poderá retornar ao governo com uma determinação do Supremo Tribunal Federal. Para isto, os advogados precisariam pedir à corte, além de liberdade ao governador, um habeas corpus solicitando o retorno dele ao cargo.

Intervenção federal

Em outra frente, a Procuradoria Geral da República informou que pedirá a intervenção federal no Distrito Federal, porque, segundo sua assessoria, toda linha sucessória do DF foi citada no escândalo de propinas.

Esta interpretação é compartilhada pelas lideranças da oposição no Distrito Federal.

O presidente do Comitê Regional do PCdoB no DF, Augusto Madeira, disse que Arruda usava o cargo para impedir o andamento das investigações. “A prisão é a consequência de toda essa escalada de revelação das irregularidades que surgem a cada dia, o último foi a comprovação da obstrução do processo, portanto, é a consequência natural para um governo, que, além de antipopular, revelou-se corrupto”, disse.

Para ele, o ideal seria não só o afastamento de Arruda mas também do vice-governador Paulo Otávio (DEM) e a eleição de uma pessoa que tivesse reputação ilibada. Pela Lei Orgânica do DF, no caso do afastamento do governador e do vice, a Câmara Distrital elege o sucessor, não obrigatoriamente um parlamentar.

Sobre a possibilidade de que as investigações na Câmara Legislativa avancem com a prisão do governador, Madeira avaliou que a Casa vive uma situação difícil porque vários parlamentares estão diretamente envolvidos.

"Vai Dilma"

A ujs começou o ano de forma exepcional, qualificou seus dirigentes atraves do curso de formaçao nivel III da uniao da juventude socialista baseando-se sempre na ideologia marxista discutimos,debatemos e aprendemos mais sobre o socialismo, sobre nossa entidade e como pensamos a politica,voltamos pra nossos estados e municipios sem duvida de que o " VAI DILMA" ' tem que pegar, ainda mais para nós que passamos os ultimo dias em São Paulo, se os tucanos fizerem no Brasil o que estao fazendo lá, sera estado de calamidade nacional, eles estao literalmente afogados no cimento,mas nao sera facil, a luta sera travada com a faca nos dentes como diria o camarada Suélio da paraiba,temos pela frente enormes desafios e tarefas pra serem realizadas,plenarias municipais e estaduais, congressos estaduais e nacionais, campanhas de filiaçao bandeiras de luta a serem criadas e outras continuadas. Mais do que nunca temos que fazer valer nosso grito de guerra e : dominar a esquerda, distruir a direita e conquistar todos pelas ruas, vamos todos lutar "PRA SER MUITO MAIS BRASIL" chega de ser do futuro, o emergente, o futuro é agora e vamos coloca a cabeça do Brasil pra fora d´água que ja é hora!!!!!!! UUUUUUUUJJJJJJJSSSSSSSSS!!!!

THIAGO TOGNERE
PRESIDENTE DA UJS CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM.