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31 de março de 2010

MOBILIZAÇÃO COM AÇAO LEGAL!!!


Entidades protocolam emenda do pré-sal no senado
Ter, 30/03/10 22h55
Durante a reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) desta terça-feira (30/3), representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) coletaram assinaturas dos senadores para a apresentação de emenda ao texto do Projeto de Lei da Câmara 7/10, que cria o Fundo Social do Pré-Sal. Pela emenda, 50% do total da receita obtida pelo Fundo Social "deverão ser aplicados em programas direcionados ao desenvolvimento da educação".

Segundo a diretora de Relações Institucionais da UNE, Marcela Rodrigues, a sugestão de emenda tem sido muito bem recebida até aqui pelos senadores. "Todos sabem que precisamos estimular a formação de profissionais qualificados, e por isso precisamos de mais investimentos", observou.

Nas ruas

Marcela disse ainda que o protocolo da emenda é uma resposta à mobilização dos estudantes: "hoje nós materializamos a Jornada de Lutas, em que milhares de estudantes saíram às ruas para defender 50% do fundo do Pré-Sal para educação. Nossa luta ganhou novo fôlego", comemora a diretora da UNE, referindo-se à Jornada de Lutas do Movimento Estudantil, ocorrida entre 22 e 26 de março e que teve como pauta central a bandeira de 50% do fundo do pré-sal para a educação. A jornada foi organizada pela UNE e pela Ubes em conjunto com a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

Ao apoiar a sugestão de emenda, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) exige a formação de novos profissionais. Em sua opinião, a educação pode ser considerada "o melhor meio de distribuição de renda".

O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), que presidiu a reunião, também apoiou a iniciativa da UNE. Ele citou reportagem contida no livro O Olho da Rua, da jornalista gaúcha Eliane Brum, que relata as ameaças feitas por grileiros aos habitantes de uma região remota da Amazônia, todos analfabetos. "Temos que investir muito na educação, para que brasileiros como esses recebam o mínimo a que têm direito" afirmou.

Audiência pública

A criação do Fundo Social será debatida em audiência conjunta por sete comissões, entre elas a CE, conforme requerimento de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) aprovado nesta terça. A data ainda não foi marcada.

27 de março de 2010

VAMOS AGIR!!!


A classe estudantil vem passando por um momento muito delicado, alem da já citada dificuldade de conscientização da juventude que passou por uma geração de busca na década de 90 e se encontrou de novo a partir do projeto de eleição do presidente LULA, essa juventude que milita junto a UNE-UBES vem sentindo na pele o medo do retorno de um governo neoliberal em nosso pais, em nosso município mais do que qualquer outro tema os secundaristas nos rogam a colocar como pauta do congresso municipal da ujs a questão da liberdade de expressão nas salas de aula, os adolescentes vem se sentindo coagidos não podendo opinar sobre seu espaço escolar e qualidade do mesmo. Temos tentado ir a varias escolas em Cachoeiro de Itapemirim e principalmente as de nível estadual tem nos BARRADO, os diretores não tem se quer tentado um dialogo simplesmente nos priva e priva seus alunos de receberam informações sobre o movimento estudantil, sobre a UNE-UBES e UJS. Parece que há uma nevoa ditatorial no ar, em São Paulo o presidente da UNE Augusto Chagas em manifestação junto aos professores em greve por melhorias para a classe foi agredido e todos que faziam o ato foram reprimidos violentamente pela PM paulista, comandada pelo General SERRA, no centro universitário São Camilo – ES estávamos sendo coagidos a pagar por algo que temos direito “a colação de grau” ate que nos levantamos e estamos revertendo o quadro, a união da juventude socialista tem que colocar essa questão em discursao no 15º congresso, não podemos fazer vista grossa, já perdemos nosso militantes para o mercado de trabalho, para as drogas não podemos começar perder a nossas vidas pela mão da repressão militar novamente, muitos morreram para que tenhamos hoje “essa tal liberdade” e devemos valorizar cada gota de sangue de nossos camaradas que deram a vida pela liberdade, parece um D´JAVU uma instituição católica (São Camilo) reprimindo a liberdade de expressão de seus universitários pedindo que agente não divulgue o direito dos estudantes para não gerar um grande contingente de requisições, o órgão estadual através das escolas impedindo o livre acesso e a informação de classe aos membros da classe estudantil, a PM em São Paulo coagindo os manifestantes pacíficos, mais uma vez igreja,estado e militares colocam suas garras de fora e mostram suas verdadeiras faces, o congresso nacional da ujs não pode deixa de levar isso em consideração e nós jovens de mais de 16 anos devemos pensar bem na hora do voto, entendo que a forma de agir das escolas e policia é reflexo da forma como seus governantes pensam sobre os jovens estudantes e universitários, aproveitando este breve texto deixo aqui a indagação referente ao Espírito Santo, ate quando vamos fechar os olhos para as demandas sociais de nosso estado e tampa o sol coma a peneira das estradas portos e rodovias, precisamos de qualidade nas escolas nas cadeias, de ações sociais, nosso Estado é um dos único se não o único que não tem universidade estadual, até quando? Antes de fechar qualquer apoio da ujs no Estado há A ou B devemos nos reunir com todos pré-candidatos e cobrar que assumam o compromisso com as nossas demandas, estamos vivendo a política do BIG STICK dessa vez oriundo em nosso próprio estado e pais, personalidades que fecham em sua mão como um rei absolutista tudo e todos e que faz algumas coisas que são elogiados e que deixam de fazer um monte de outras que é varrido pra baixo do tapete.

NÃO A REPRESSAO! NÃO A COAÇÃO! LIBERDADE! E CONSCIENTIZAÇÃO!

Thiago tognere presidente da ujs-cachoeiro de itapemirim.

18 de março de 2010

se liga 16!!!





Neste ano de eleições, a UBES mobiliza os secundaristas brasileiros a exercerem seu direito ao voto com a campanha “Se Liga 16! 2010 é a nossa vez". A partir dos 16 anos o jovem tem a chance de eleger seus representantes, definindo assim os rumos de nosso país. Como em anos anteriores, a campanha circula nas escolas e chama os jovens a participarem da festa da democracia!



A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) lança por todo o Brasil o mote: “Se liga 16! 2010 é a nossa vez!”, voltado aos jovens que já podem tirar seu título eleitoral e fazer valer os seus direitos. Secundarista, se você tem 16 anos ou vai completar essa idade até 3 de outubro, já tem condições de votar, participando das eleições 2010.



“Penso que a juventude precisa entender seu papel na construção de um projeto de país”, afirma Yann Evanovick, presidente da UBES. O estudante esclarece que o “Se liga 16!” acontece em dois momentos. O primeiro objetivo é incentivar os jovens com 16 anos a tirar seu título de eleitor. Depois dessa fase, a idéia é estimular o voto consciente. “O eleitor precisa ficar atento e votar em candidatos que tenham disposição para defender os interesses do estudante, como o investimento em educação”, exemplifica Evanovick.



Em alguns estados a campanha está nas ruas, como Minas Gerais, São Paulo e Sergipe. A partir do dia 19 é a vez do Rio de Janeiro e dia 31 a movimentação começa em Pernambuco. Acompanhe as mobilizações também na sua região, tire seu título eleitoral e participe!



Tire seu título de eleitor pela internet!



Emita seu título de eleitor em qualquer posto do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) ou através do site do www.tse.gov.br clicando neste link: Título Eleitoral.


Entre em contato com a UBES e leve a "Se liga 16" para a sua escola. UBES: (11) 5084-5219 / 5082-2924.

Fonte: UBES.

15 de março de 2010

SE LIGA A GLOBO QUER MANIPULAR VOÇE DENOVO! D´JAVU 89-90

Jornalista denuncia plano midiático contra Lula, Dilma e o PT
Em texto reproduzido no blog Escrivinhador, o jornalista Mauro Carrara denuncia um suposto plano midiático intitulado "Tempestade no Cerrado" que, segundo ele, está sendo implementado pelos principais meios de comunicação do país contra o governo Lula, a pré-candidata Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores. Ao final do texto ele sugere "cinco tarefas" aos internautas para responder aos ataques da direita. Veja abaixo a íntegra do texto:
Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer?
por Mauro Carrara


(O PT é um partido sem mídia...
O PSDB é uma mídia com partido).


“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.

Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.

A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.

A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.

As conversas tensas nos "aquários" do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.

1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.

2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.

3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.

4) Elevar o tom de voz nos editoriais.

5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.

6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.

7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.

8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.

Quem está por trás

Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral.


É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.

A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.

Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.

O conteúdo

As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda.

Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU.

Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009.

Criam deturpações numéricas.

A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso.

Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.

O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.

Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.

A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses.

A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.

Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena.

É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.

Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.

É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.

Crimes anônimos na Internet

Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.

Três deles merecem destaque...

1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.

2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.

3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.

O que fazer

Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo.

Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.

Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.

São cinco as tarefas imediatas...

1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.

2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.

3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.

4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.

5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.

A guerra começou. Não seja um desertor.

WWW.VERMELHO.ORG.BR

12 de março de 2010

meu lado poeta!

Há se o tempo pudesse voltar atrás.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E desde os anos mais primitivos o ato sexual fosse
Por sentimento e não por instinto, hoje ninguém diria que
O impulso mata o amor.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E o homem saído da antiga mãe áfrica não se espalhasse pelo mundo, e criassem uma una e grande nação, não haveria o preto o branco, haveria apenas uma grande civilização.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E não existissem os sobrenomes, apenas joaos, marias e joses, sem realeza no nome ou tintura no sangue que não fosse a púrpura, e que os castelos estivessem nos corações e a riqueza no saber popular.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E não houvesse 12 tribos, nem 13 apenas uma grande aldeia, que caíssem por terra velhos conceitos e que nem existisse a terra prometida, a terra seria de todos e não promessa para povo algum.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E aquele bispo tivesse reformado por sua única e própria vontade sem burguesia ou camponês, mudado o que tava errado sem criar mas um fator de discriminação entre os homens.

Há se o tempo pudesse voltar atrás
E ainda trocassemos as mercadorias, milho por feijão, e no tempo farto estocar tudo no celeiro, melhor seria do que é hoje que trocamos nossa alma por dinheiro.

Thiago Tognere 2/03/2010

Educação



Capitalismo X socialismo

Existe uma verdade absoluta sobre o melhor método de educação? A partir principalmente das criticas do PIG (partido da imprensa golpista) à educação de Cuba e mediante ao que vemos no Brasil que apesar de vários avanços no campo social ainda é um país de economia capitalista refletindo toda mesquinharia no sistema educacional, qual a realidade de nossa educação, ou melhor, como o jovem escolhe sua profissão? Existe mesmo uma realidade democrática na escolha da graduação? Diante disto vamos destrinchar um pouco mais o assunto:
O PIG através de seu principal porta-voz Arnaldo Jabour diz a todo o momento e aos quatro cantos do país que a educação socialista de Cuba é antidemocrática, pois o governo indica o curso a ser feito, garantindo trabalho ao cidadão após o ensino superior, mas será mesmo que nos paises capitalistas somos nós que escolhemos nossa profissão ou o próprio mercado que nos guia? A escolha é feita por aptidão? Afinidade com a matéria ou por necessidade? Reflita! Em Cuba o cidadão tem escolha sim, ou faz o curso sugerido ou não faz! E mesmo não fazendo continuara tendo comida na mesa garantida pelo governo socialista, e aqui quantos historiadores morrem nas salas de administração e quanto excelentes administradores morrem estudando as leis nos cursos de Direito, com a prerrogativa de que tal curso renderá mais dinheiro ou maiores oportunidades.
Onde há a real democracia? Onde o Estado garante trabalho ou onde o capital te empurra para um curso qualquer? Pergunto se o jornalismo “global” de Jabour não rendesse a ele uma boa vida onde ele estaria? Talvez um advogado de porta de cadeia, ou um contador corrupto, um professor desestimulado? Aposto que ele responderia que sua escolha foi por aptidão! Aptidão financeira!
Professor, medico e jornalista entre outros devem ter dentro de si a centelha da cura, do ensinar e de informar, é até matemático, para quem gosta “ um medico pode vir a matar 1, um professor mata dezenas, um jornalista neo-liberal mata milhares, deixando as cabeças ocas e os corações gelados expostos a venda como frios em um supermercado,particularmente escolhi minha profissão por paixão em ensinar, ler, estudar a historia, tem por ai um monte de administrador procurando dinheiro aqui em cachoeiro, quando eu quando escrevi esse texto estava em uma reunião representando um projeto de 20.000 na capital Vitória, e os apaixonados pelas cifras torcem para o tal jabour vir a Cachoeiro de Itapemirim e venderem a alma ou o que sobrou dela se é que ainda tenha algum valor, para assistir o pupilo do FHC parafrasear satanás, alias finalizo dizendo que estou muito feliz com a minha escolha, e deixo um recado para o Sr. Jabour, “ ser pupilo de um “mestre” que disse para queimar e rasgar suas obras, deve ser no mínimo muito triste, para não dizer medíocre”.

Thiago Tognere
05.03.2010

2 de março de 2010

politica na juventude! e virse versa


É possível fazer política com 20 e poucos anos
Uma deputada federal que atualiza seu Twitter diretamente do Plenário via celular, que disponibiliza seu MSN para quem quiser entrar em contato e, de quebra, não faz a menor questão de ser tratada com a formalidade típica de políticos de alto escalão. Essa é Manuela d'Ávila, a gaúcha que, com apenas 28 anos conquistou seu espaço em Brasília, como representante oficial dos jovens brasileiros.


Manuela: O Brasil é definitivamente um país melhor
"Desculpa falar com você e comer uma fruta ao mesmo tempo. Se não for assim, fico sem almoçar", disse Manuela ao telefone, direto de seu gabinete. A deputada do PCdoB tem uma agenda agitadíssima, mas não hesitou em conceder a entrevista quando soube que o objetivo era falar com o público jovem.

Manuela, apesar de novinha, tem um currículo pra lá de invejável. Sua militância começou cedo, aos 17, quando resolveu cursar jornalismo na PUC e Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, simultaneamente. Nessa época, se envolveu no Diretório Acadêmico e não parou mais. Depois de formada, tornou-se vice-presidente da UNE e, em 2004, foi eleita vereadora pela cidade de Porto Alegre. Detalhe: foi a mulher mais votada naquele ano. E foi na reeleição do presidente Lula que Manuela foi escolhida para integrar o time de deputados federais. Ou seja, com apenas 24 anos ela já se preparava para levantar a bandeira da educação e das questões que envolvem a juventude de forma oficial. Seu mandato se encerra no fim deste ano, mas Manuela já está pronta para tentar a reeleição.

Confira os principais trechos da entrevista concedida ao site Oba-oba com a deputada que veio para mostrar que a idade não é um fator relevante na hora de fazer política.

Oba-oba: Qual foi o papel da internet durante suas campanhas?
Manuela D'Ávila: Trabalhamos sempre de uma forma diferente, com uma forte atuação pela internet, que em um primeiro momento chegava a ser novidade. Somos a geração da internet, faz parte do dia-a-dia da maioria dos jovens, portanto, o uso de ferramentas de internet e mídias sociais faz parte da postura jovem, é natural. Acredito que o uso disso me ajudou muito nas campanhas, entre outras ferramentas.

Oba-oba: Você acredita que o espaço para jovens na política está aumentando?
MDA: Eu diria que está crescendo, mas não na velocidade e tamanho necessários. Ainda falta muito. A questão é que, apesar de muita gente não saber, temos vários políticos jovens tentando fazer política. O erro deles, no entanto, está em deixar de ser jovem. Eu continuei como sou e as pessoas aprenderam a aceitar. Tenho muitos votos de terceira idade, por exemplo, afinal essas pessoas têm netos, o que acaba proporcionando essa identificação. Não adianta você ser jovem e ter atitude similar a de todos os que estão atuando na política.

Oba-oba: O que falta para que esse espaço se amplie?
MDA: Existem muitos partidos conservadores e isso afasta os jovens. Outra coisa: jovens políticos não têm espaço para campanha na televisão. Chegamos à questão das cotas, há uma lei, por exemplo, que determina que 30% dos políticos do país devem ser mulheres. Por que não uma cota para jovens? Ou um outro exemplo, você só pode se candidatar a uma vaga no Senado se tiver mais de 35 anos. Quem falou que a idade te impede de assumir um mandato destes? As opiniões são diferentes e isso vai além do partido, mas não deve ser uma justificativa para afirmar que o jovem não tem condições de assumir tais responsabilidades. Precisamos de uma reforma política urgente, para que situações como essas sejam tratadas de forma diferente. Além disso, não basta militar, se manifestar, os jovens devem elaborar mudanças, aparecer com propostas de fato. A reforma do sistema tem que incluir os jovens.

Oba-oba: Existe muito preconceito entre os políticos mais velhos?
MDA: Bom, quando eu concorri à prefeitura de Porto Alegre, em 2008, um dos meus adversários criou uma charge onde eu era uma criancinha com um urso na mão, entregando um papel para um adulto, como se fosse um boletim. Ou seja, esse era e continuará sendo o principal argumento dos meus adversários: a minha idade. A ideia é mostrar para as pessoas que uma candidata nova não daria conta, mas meu caminho político fala por si só. Isso não deveria ser um critério... O fato de eu estar filiada ao PCdoB há 11 anos poderia ser um critério, por exemplo. Enquanto muitos políticos vivem trocando de partido, eu me mantive fiel.

Oba-oba: Qual a sua análise do governo Lula?
MDA: O Brasil é definitivamente um país melhor. O presidente Lula vai entregar um Brasil completamente diferente do que ele recebeu. Somos uma nação mais democrática, uma sociedade que se manifesta com mais liberdade. Não podemos ignorar o fato de ele ter diminuído os índices de desigualdade social e a significante geração de empregos, mesmo em período de crise. No Prouni, por exemplo, são mais de 500 mil pessoas incluídas, parece pouco, mas é muito. Temos um país soberano, é bom ver o Brasil e ter orgulho. Quando eu era adolescente, ouvia música norte-americana e usava camisetas com a bandeira dos Estados Unidos. Hoje em dia, tudo que é brasileiro é mais valorizado, a própria música, o samba, as Havaianas... Ele resgatou o patriotismo nos brasileiros, por razões concretas, e isso tem uma profunda relação com a política externa nacional. Apesar de não ser do mesmo partido que eu, tenho uma enorme admiração pelo presidente Lula e fico emocionada quando ele diz que é o presidente que nunca estudou e que mais construiu escolas técnicas e universidades. Acho que ele sabe bem o valor disso, já que não teve acesso.


Oba-oba: Apontaria fatores negativos do governo dele?
MDA: Acho que a relação com o Congresso poderia ser melhor do que é, apesar de saber que não é tão simples assim. Temos uma caminhada muito grande, é o começo da formação de um Brasil acima das expectativas.

Oba-oba: Você já foi vice-presidente da UNE, portanto, gostaria de saber a sua opinião em relação ao Movimento Estudantil nos dias de hoje.
MDA: Eu penso no Movimento Estudantil dividido em duas fases: durante o período da ditadura militar e agora, na democracia. Acho muito injusto a forma como tratam o Movimento atualmente. Na minha opinião, grande parte das críticas tem a ver com a falta de entendimento dos limites de hoje. O Movimento luta em várias frentes e as pessoas nem imaginam, não ficam sabendo, como a história da reserva de vagas. Foram dez anos de luta e poucos sabem o quanto foi difícil. Ou a proposta que tramita agora nas Casas, para que 50% dos lucros obtidos no programa do pré-sal sejam destinados exclusivamente à educação. Acho impossível comparar o Movimento Estudantil dos anos 1970 e de hoje em dia. É injusto com as duas gerações. Não se constrói um país apenas gritando alto, precisamos de propostas, de gritos e propostas, e a UNE é umas das entidades mais propositivas. Esse saudosismo dos estudantes da ditadura é errado, eles lutaram e sofreram para que nós pudéssemos viver a democracia de hoje. Admiração e respeito são fundamentais.

Oba-oba: Como é a Manuela na vida pessoal? Você consegue conciliar os compromissos diplomáticos com o seu dia-a-dia jovem?
MDA: Olha, no começo eu penei um pouco, sempre fui muito workaholic, mas hoje sei bem como equilibrar as coisas. Passo a semana toda em Brasília, longe dos meus amigos, então quando eu tenho a oportunidade, aproveito. Aprendi também a separar os tempos e me acostumar com algumas situações. É engraçado, as pessoas me encontram num show por exemplo, e querem conversar comigo sobre política. Eu gosto de sair pra dançar, adoro MPB e samba, inclusive minha escola de samba ganhou este ano, a Imperatriz Dona Leopoldina. O segredo está no equilíbrio mesmo.


Fonte: site Oba-oba